Assim como é defendido pelo filósofo Friedrich Hegel, o Estado deve proteger os seus “filhos”. Entretanto, atualmente com acontecimentos como o distanciamento social, ocasionado pela pandemia, faz dos indivíduos imersos em uma rede de notícias virtuais, de veracidade duvidosa as quais influenciam nas decisões das pessoas alheias a esse conteúdo. Desse modo necessita-se analisar e atenuar as consequências das "fake News" no Brasil que são um mal persistente na sociedade durante séculos.

A priore, é imprescindível a força que os recursos midiáticos possuem sobre as pessoas. Dado que, durante 2° Guerra Mundial ocorreu uma produção massiva de ideologias provocadas por Hitler com o intuito de promover sua imagem. Análogo a isso, a disseminação de informações que depreciam a vacina e procedimentos contra o covid-19 põe em risco a saúde e a vivência de inúmeras pessoas que acreditam nesses “dados”. Dessa forma é notório a influência dos recursos de comunicação na sociedade.

Ademais o impacto de informações duvidosas põe em risco a vida de inocentes.  Um exemplo disso foi que durante a Idade Média, Joana D’Arc foi morta na fogueira pela Igreja Católica, após falsas afirmações de que essa guerreira era uma bruxa. Em decorrência de tal ato de alienação, milhares de pessoas morreram e sofreram sequelas desse período de tormento nesse viés assim como Joana D’Arc sofreu no seu tempo, muitos indivíduos da sociedade brasileira tendem a sofrer por consequência de notícias falsas. Desse modo, é visível esse problema.

Em suma, é necessário que as propagações e efeitos das fake News na população brasileira seja amenizado. Assim, é necessário que o governo crie um grupo de pessoas com função específica de averiguar informações falsas veiculadas na ‘internet’, por meio do direcionamento a empresa responsável pela hospedagem do site, e o bloqueio das provenientes origens de lucro dos mesmos, além de multar tais criminosos dispersores de fraude e falseamento nas redes de comunicação. Dessa forma, o Estado poderá finalmente proteger os seus “filhos” assim como propôs Hegel.