Em produções de larga escala de alimentos é comum e inevitável a perda de parte desse produto, uma vez que é impossível o controle de toda unidade de alimento. Atualmente, a obesidade é um problema maior que a fome no mundo, porém ambos são fatores sociais muito presentes na sociedade capitalista.
Em primeiro plano, a obesidade se tornou um problema por conta da falta de consumo consciente da população, tanto de ensino da alimentação saudável como de controle de quantidade de alimentos comprados e consumidos pelos indivíduos. A falta de políticas publicas que apliquem nas escolas programas de consumo consciente deixa um enorme vão entre ao modo de vida saudável e o estilo de vida sedentário. Ou seja, é necessária a tomada de medidas para que esta realidade mude.
Em segundo plano, o total oposto do problema da obesidade é a fome mundial. Enquanto alguns estão vivendo com mais do que necessário, outros morrem por não ter o mínimo, isso vai contra o que é pregado na Declaração Universal dos Direitos Humanos. Da mesma maneira, faltam políticas públicas para conscientização do modo de produção dos alimentos e das consequências que este traz. Assim, ambos os assuntos devem ter iniciativas tomadas.
Em suma, os dois problemas (obesidade e fome) estão interligados, uma vez que ambos são em parte causados pelo modo de produção e consumo dos alimentos que são executados de modo inconsciente e equivocado. O Ministério da Educação deve criar uma nova matéria a ser estudada pelos alunos nas escolas, na qual aprenderiam sobre todo o processo de produção de seu alimento e suas consequências, deixando de ser alienados e consequentemente se tornando consumidores mais atentos, o que é mínimo que uma sociedade precisa para ser igualitária e humanizada.