Consoante o poeta Cazuza ‘ eu vejo o futuro repetir o passado’, o sistema prisional brasileiro ainda é um problema,visto que, durante o Regime do Estado Novo, as condições prisionais eram extremamente precárias. Na contemporaneidade, ainda que não se vive mais em um regime opressor, as péssimas condições de higiene e a superlotação das celas, ainda fazem das prisões um símbolo de tortura.
Por analogia, o descaso do poder público em relação as condições de higiene dentro das cadeias, principalmente com as mulheres, geram revoltas. De acordo com os Direitos Humanos, ‘toda pessoa que é privada da liberdade deve ser tratada com respeito devido a dignidade inerente ao ser humano’. Todavia, não é o que se observa, como exemplo, o tratamento de prisioneiras mulheres é feito com igualdade ao dos homens ignorando totalmente a saúde íntima da mulher.
Outro problema decorrente é a superpopulação das cadeias que acabam por gerar conflitos na luta pela sobrevivência. No documentário da Netflix ‘Por dentro das prisões mais severas do mundo ’ mostra como é a situação em prisões superlotadas, a deterioração das celas e até a falta de água potável provam a falta de integridade que pode acarretar na dificuldade a volta para a sociedade.
Portanto, a vida no sistema cárcere fere os direitos humanos e medidas devem ser tomadas. O Estado deve investir na ampliação das cadeias para evitar até mesmo rebeliões. Além disso, medidas socioeducativas devem ser implementadas para garantir uma melhor reinserção social. A saúde de qualidade é um direito de todos, logo, devem se enviadas equipes medicas preparadas para cuidado, especialmente com a saúde feminina. Dessa maneira, haverá garantia de que não estarão sendo tratados de forma desumana.