O processo de Globalização trouxe consigo o conceito de Aldeia Global, que consiste em unir indivíduos em uma grande aldeia de modo que desaparecem as barreiras geográficas e com isso uma rápida disseminação de imagens. Logo, essa conexão ocasionou numa era ideal de ver, expressar e opinar sobre vários âmbitos sociais. Entretanto, essa narrativa não destoa completamente da realidade, visto que, a atual vida em rede tornou-se favorável a diversos problemas da sociedade, entre eles os limites do público e privado. Assim, não só a superexposição como também a rápida propagação são problemas a serem discutidos.
No Brasil há um sério problema em relação a sociedade em rede, visto que, atualmente, está em um cenário de superexposição. Por consequência, facilita a atuação de cibercriminosos, como pedófilos, sequestradores e outros. Prova disso, é a teoria da Tábula Rasa, usado pelo filósofo inglês John Locke, na qual a mente é como uma folha em branco e todo processo do saber, do conhecer e do agir é aprendido através da experiência. Diante disso, é possível observar que, na sociedade atual, há falta de aprendizado sobre o uso seguro das redes entre os indivíduos. Consequentemente, de forma ingênua, os mesmos expõem seus dados por não conseguir perceber o limite entre o público e privado. Dessa maneira, é importante alertar a população sobre os riscos virtuais.
Ademais, é necessário pontuar a dinamicidade e a propagação da vida online. A Terceira Revolução Industrial, no final do século XX, possibilitou o surgimento das redes, que de certa forma resultou em uma rápida propagação e diferentes maneiras de adaptação das gerações para com o meio virtual. Diante dessa linha de raciocínio, os jovens que já nascem na era virtual, recebem constantes disseminações de conteúdos nas redes, e as vezes no impulso de se incluir o adolescente compartilha informações e ideias sem ao menos refletir sobre. A fim de se evitar essas situações faz-se necessária mais orientação familiar ao jovem.
Portanto, ao se analisar esses problemas, medidas devem ser tomadas. Para tanto, o Ministério da Educação, em parceria com as mídias sociais, deve alertar a população dos riscos que as compartihações de dados pessoais podem causar e se prevenirem. É necessário fazer isso por meio de propagandas nas plataformas como Twitter, Facebook, Instagram e outros, para haja mais chances de atingir um grande público. Além disso, é fundamental que as escolas junto com as famílias deem orientação e informação sobre o uso seguro das redes, de modo a se conscientizar dos limites entre o público e privado