“ Utopia “, foi um livro escrito pelo inglês Thomaz Morus, onde ele descreve uma ilha imaginária onde tudo é perfeito. De acordo com essa obra, todos os moradores dessa ilha não têm problemas ambientais com o lixo urbano, e eles próprios fazer a reciclagem dos lixos. Entretanto, fora dessa abordagem, nota-se uma realidade completamente diferente, uma vez que, no Brasil existe um quantitativo enorme de lixos, especificamente nas ruas. Sendo assim, torna-se extremamente importante analisar os fatores sociais e governamentais desse empasse.
De início, é notório destacar que o corpo social corrobora para o aumento desse caso. Isso porque, a sociedade não se mobiliza, para fazer campanhas de reciclagem, para ajudar na retirada dos lixos na cidade. Prova disso, é os lixos que existem nas praias, nas ruas e em outros diversos lugares. Isso pode ser explicado de acordo com a obra “ modernidade liquida “, do sociólogo Bauman, no qual ele afirma que o indivíduo “líquido” está apenas preocupado com o prazer individual, abdicando a concepção do bem estar coletivo. Logo, infere-se que a falta de mobilização social é um dos principais impulsionador desse empecilho.
Ademais, cabe ressaltar que a banalização governamental é um dos principais motivadores desse quadro. Visto que, a falta de informação dada pelo governo sobre reciclagem é extremamente pequena. Isso pode ser explicado de acordo com um levantamento em 2019 feito pelo Instituto Ipsos, revelou que 54% dos brasileiros não entendem como funciona a reciclagem em sua região. Analogamente, observa-se que o governo rompe com seu dever de manter uma harmonia ambiental. Visto que, a falta de garis e de lixeiros nas ruas, faz com oque aumente esse empecilho. Sendo assim, torna-se urgente reconhecer que esse processo resultou hoje o problema do lixo no Brasil.
É necessário admitir, portanto, que é fundamental medidas diminuir essas dificuldades presentes. Para isso, os governantes, por sua vez, devem contratar mais garis, adicionar mais lixos nas ruas, e por meio da mídia, aumentar o mínimo de investimentos em campanhas e intensificar o direcionamento de verbas governamentais para essa causa. Com o fito de conscientização e quebra desse empecilho na sociedade. Assim, como na ilha idealizada por Morus, seria a realidade brasileira.