Consoante ao filósofo Raimundo Teixeira Mendes, em 1889, adaptou-se o lema “Ordem e Progresso” não só para a bandeira nacional brasileira, mas para nação que, atualmente, enfrenta inúmeros empecilhos para o seu desenvolvimento. Lamentavelmente, entre eles destaca-se a exploração do trabalho na sociedade moderna. Essa realidade se deve à inoperância governamental e na falta de empatia social.

Depreende-se a necessidade de se combater a negligência governamental. Para isso, cabe ao Poder Legislativo, por meio de discussões no Congresso Nacional com membros da coletividade, a implementação de leis que regulamentem as dinâmicas do mercado atual, com o intuito de assegurar os direitos do cidadão e do trabalhador. Além disso, é necessário difundir campanhas instrucionais, por meio das mídias de grande alcance, para que o sujeito aja corretamente segundo as próprias necessidades de escolhas. Nesse sentido, a exploração trabalhista não será mais um problema na contemporaneidade.

Outrossim, é perceptível que a falta de empatia social existe desde outras épocas. Sendo assim, pode-se constatar que tal preconceito foi - e ainda o é - repassado de uma geração a outra, o que mostra a banalização dos direitos trabalhistas. Dessarte, a filosofia judia Hannah Arendt, em sua teoria "banalidade do mal", argumenta que a atitude xenófoba ou preconceituosa passa a ser feita inconscientemente quando os indivíduos normalizam tal situação, o que pode ser equiparado com a questão da segregação dessa minoria.

Infere-se, portanto, que medidas são obrigatórias para a argumentação sobre a exploração dos trabalhadores no Brasil. Dessa forma, o governo, formador do indivíduo como cidadão, juntamente com o Ministério dos Direitos Humanos, por meio de debates e campanhas que conscientizem os direitos sociais. Além disso, é necessário o incentivo de melhorias nas leis existentes como um dos canais de comunicação. Assim, com essas medidas, poder-se-á combater o revés no Brasil, como propõe o filósofo Raimundo.