A Constituição Federal de 1988 -órgão de maior hierarquia no sistema jurídico brasileiro- garante a todos os cidadãos de direito à agua potável, ao bem estar e saneamento básico. No contexto hodierno, a nação enfrenta significativos estorvos para o seu desenvolvimento, o que demonstra que a Carta Magna não é efetivada. Lamentavelmente, entre eles a crise hídrica no país representa uma antítese a máxima do Brasil, uma vez que tal postura resulta na desordem e retrocesso de desenvolvimento social . Esse lastimável panorama é causado não apenas inoperância estatal como tambem de uma educação deficiente.

Diante desse cenário, há de se constatar a débil ação do Poder Público enquanto mantedoura dessa problemática. Acerca disso, o sociólogo Zigmunt Baumam, defende que a as instituições nao deixam de existir mas já nao cumprem o seu papel social. Assim, as autoridades vão de encontro com a ideia de Baumam, uma vez que possuem um papel inerte em relacao a crise hidrica no Brasil. Esse panorama decorre do fato de que, uma parcela dos representantes governamentais, se orientam por um vies individualista e visa um retorno imediato de capital politico, negligenciando a conservação de direitos sociais indispensáveis como a vida salúbre. Logo, é notório que devido a omissão do estado, a problemática se mantém no Brasil.

Ademais, detaca-se a lacuna educacional como contribuinte dessa prerrogativa. Sob tal ótica, o advogado Nelson Mandela, argumenta que a educação é a arma mais poderosa para mudar o mundo.Desse modo, as instituições de ensino vão de sentido contrario ao defendido por Mandela, dado que a educação é conteudista e não prioriza a formação de um senso critico nos alunos a respeito do contexto que estão inserido, como as causas e consequências da crise hídrica. Esse cenário cria cidadãos desinformados e negligentes no que concerne a pauta , sem uma opinião critica sobre o assunto. Logo é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.

Depreende-se, portanto, a necessidade da atuação governamental para reverter a crise hídrica. Dessa maneira, cabe ao Governo- responsável por garantir a efetividade dos direitos constitucionais- investir em campanhas que conscientizem a população da importância de utilizar a agua de maneira responsável. Tal ação ocorrera por meio de parcerias com as escolas, que sediarão palestras para formar o senso critico dos alunos. Com a conjuntura de tais ações, os brasileiros terão seus direitos garantidos e o progresso social como uma realidade.