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Por VitorRamon
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Outrora, na segunda metade do século XVIII, na Inglaterra, a Revolução Industrial favoreceu o crescimento de atividades poluidoras, nas quais culminaram na degradação da qualidade da água. Nessa conjuntura, sem desconsiderar o lapso temporal, hoje, nota-se que, apesar dos ganhos sociais e legais no combate ao desperdício da água, ainda é nítido a necessidade de reduzir os impactos da crise hídrica na vida da população, no cenário global. Dessa forma, fatores como a carência de tratamento de esgoto em consonância com o desperdício de água pela população não podem ser desprezados e, portanto, devem ser enfrentados.
A princípio, a incúria no saneamento básico, na época atual, salienta o debate acerca das suas implicações ao bem-estar da população global. Nessa perspectiva, vale abordar a obra "Vidas Secas", do romancista brasileiro Graciliano Ramos, no qual denota o sofrimento de uma família nordestina que, para sobreviver, foge da seca, visando obter um direito universal inquestionável: a água. Assim, é absurdo que ao negligenciar essa demanda e favorecer o desabastecimento de tal recurso, o Estado compromete, infelizmente, a saúde dos cidadãos.
Além disso, nota-se que tal negligência leva-os ao consumo imoderado desse bem comum, em consequência da falta de informação — evidenciando a influência dessas práticas históricas de desperdício. Dessa maneira, é nítido como a estrutura social promove padrões de comportamento ao sujeito. Com isso, é lamentável que ao comportar-se irresponsavelmente, o cidadão, compromete a sua subsistência ao desperdiçar esse solvente universal.
Infere-se, portanto, que é imprescindível a mitigação da crise hídrica para amenizar seus impactos na vida dos habitantes da terra. Portanto, cabe à Agência Nacional de Água e Saneamento Básico (ANA) — responsável pela implementação da política NacionaL de Recursos Hídricos — junto a Secretaria Nacional de Saneamento ampliarem as Estaçãoes de Tratamento de Esgoto (ETE), em pontos estratégicos, que visem drenar os rios poluídos, mediante o uso de equipamentos que purifiquem a água, a fim de assegurar o seu abastecimento. Outrossim, cabe, também, ao Ministério da Educação (MEC) viabilizar o investimento em educação a respeito da importância do racionamento e do uso consciente da água, para construir uma visão crítica a respeito do tema e suprimir esse comportamento histórico.
Competência 1

Demonstrar domínio da norma da língua escrita.

Sua nota nessa competência foi: 160

Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 1, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita, ou seja, apresenta um texto com boa estrutura sintática, com poucos desvios de pontuação, de grafia e de emprego do registro exigido.

Competência 2

Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.

Sua nota nessa competência foi: 200

Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 2, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo, ou seja, em seu texto, o tema é desenvolvido de modo consistente e autoral, por meio do acesso a outras áreas do conhecimento, com progressão fluente e articulada ao projeto do texto.

Competência 3

Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.

Sua nota nessa competência foi: 120

Você atingiu aproximadamente 60% da pontuação prevista para a Competência 3, atendendo aos critérios definidos a seguir. Em defesa de um ponto de vista, o texto apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, mas limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco organizados, ou seja, os argumentos estão pouco articulados, além de relacionados de forma pouco consistente ao ponto de vista defendido.

Competência 4

Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.

Sua nota nessa competência foi: 160

Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 4, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante articula as partes do texto com poucas inadequações e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos.

Competência 5

Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.

Sua nota nessa competência foi: 200

Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 5, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante elabora excelente proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. Trata-se de redação cuja proposta de intervenção seja muito bem elaborada, relacionada ao tema, decorrente da discussão desenvolvida no texto, abrangente e bem detalhada.

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Por Felipe082
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#127812
Oi, @VitorRamon! Como retribuição pela sua recente participação no projeto, vou corrigir a sua redação. Continue assim!

Outrora, na segunda metade do século XVIII, na Inglaterra, a Revolução Industrial favoreceu o crescimento de atividades poluidoras, nas as (1) quais culminaram na degradação da qualidade da água (2). Nessa conjuntura, sem desconsiderar o lapso temporal, hoje, nota-se que, apesar dos ganhos sociais e legais no combate ao desperdício da água (3), ainda é nítido nítida (4) a necessidade de reduzir os impactos da crise hídrica (5) na vida da população, no cenário global. Dessa forma, fatores como a carência de tratamento de esgoto em consonância com o desperdício de água pela população não podem ser desprezados e, portanto, devem ser enfrentados. (6)

(1) O pronome relativo "nas quais" é a junção da preposição "em" com o pronome relativo "as quais". Assim, o "nas quais" só deve ser usado quando houver a preposição "em". Na frase acima, o pronome relativo substitui "atividades poluidoras", exercendo a função sintática de sujeito, e não de objeto indireto, o que torna incorreto o uso da preposição. Para mais informações, acesse: https://www.portugues.com.br/gramatica/ ... tivos.html

Em caso de dúvida, substitua "nas quais" por "em que" e verifique se a preposição "em" é necessária. Por exemplo:
"[...] a Revolução Industrial favoreceu o crescimento de atividades poluidoras, em que culminaram na degradação da qualidade da água" -> Incorreto
"[...] a Revolução Industrial favoreceu o crescimento de atividades poluidoras, que culminaram na degradação da qualidade da água" -> Correto
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"[...] a Revolução Industrial favoreceu o crescimento de atividades poluidoras, nas quais culminaram na degradação da qualidade da água" -> Incorreto
"[...] a Revolução Industrial favoreceu o crescimento de atividades poluidoras, as quais culminaram na degradação da qualidade da água" -> Correto

Um fato que pode gerar dúvida é a presença do verbo "culminar", que exige a preposição "em". Note, porém, que o complemento verbal é "na degradação da qualidade da água", ou seja, "em + a degradação da qualidade da água". Desse modo, a preposição "em" está no objeto indireto.

(2) A alusão é pertinente, mas seria interessante deixar mais claro que, embora a Revolução Industrial tenha se iniciado na Inglaterra, o processo de industrialização ocorreu em diversos países e causou a degradação da água em escala global.
(3) Quais ganhos? Cuidado com lacunas argumentativas.
(4) O adjetivo "nítida" deve concordar com "a necessidade".
(5) O que define a crise hídrica? Explique brevemente. Por exemplo: "[...] ainda é nítida a necessidade de reduzir os impactos da crise hídrica - isto é, a falta de água para abastecimento humano - no cenário global".
(6) Boa introdução. Parabéns!

A princípio, a incúria no saneamento básico, na época atual, salienta o debate acerca das suas (1) implicações ao bem-estar da população. Nessa perspectiva, vale abordar a obra "Vidas Secas", do romancista brasileiro Graciliano Ramos, no qual a qual (2) denota o sofrimento de uma família nordestina que, para sobreviver, foge da seca, visando obter um direito universal inquestionável: a água. (3) Assim, é absurdo que, (4) ao negligenciar essa demanda e favorecer o desabastecimento de tal recurso (5), o Estado compromete comprometa (6), infelizmente, a saúde dos cidadãos.

(1) Recomendo que você substitua "salienta o debate acerca das suas implicações" por "possui graves implicações". É mais claro e conciso.
(2) O pronome relativo "a qual" substitui "a obra 'Vidas Secas'", exercendo a função de sujeito, e não de objeto indireto, o que torna incorreto o uso da preposição "em".
(3) Antes de concluir o raciocínio, desenvolva a conexão entre o repertório e o argumento a fim de assegurar a produtividade. De que forma a descrição de Graciliano Ramos se aplica à realidade?
(4) Isole com vírgulas o trecho "ao negligenciar essa demanda e favorecer o desabastecimento de tal recurso".
(5) A afirmação de que o Estado negligencia a demanda é vaga demais. Quais medidas deveriam ser adotadas, mas não são? Qual é, precisamente, a relação entre essa omissão e o desabastecimento?
(6) Tendo em vista a estrutura "é absurdo que", use o subjuntivo.

Além disso, nota-se que tal negligência leva-os ao consumo imoderado desse bem comum (1), em consequência da falta de informação (2) — evidenciando a influência dessas práticas históricas de desperdício (3). Dessa maneira (4), é nítido como a estrutura social promove padrões de comportamento ao sujeito comportamento (5). Com isso, é lamentável que ao comportar-se irresponsavelmente, o cidadão, compromete cidadão compromete (6) a sua subsistência ao desperdiçar esse solvente universal (7).

(1) Como a negligência do Estado quanto ao abastecimento de água causa o consumo imoderado desse recurso? Quanto mais escassez, mais desperdício? As pessoas que suportam a carência e as que desfrutam dos excessos são as mesmas? Desdobre mais o argumento.
(2) Qual é a importância do conhecimento para o uso racional da água? A quais informações as pessoas não têm acesso? Por quais meios elas deveriam adquiri-las? O que impede que isso ocorra?
(3) Quais práticas, por exemplo? Por que elas possuem um caráter histórico?
(4) Não é possível extrair essa conclusão a partir do que foi discutido anteriormente.
(5) O verbo "promover" é transitivo direto e, por isso, não aceita complemento preposicionado, como "ao sujeito".
(6) Não use vírgula para separar o sujeito do verbo.
(7) Evite generalizações. A quem você se refere ao utilizar a expressão "o cidadão"? Existem milhões de cidadãos no Brasil, e bilhões no mundo. Não é coerente atribuir uma conduta a todos eles, desconsiderando as variações comportamentais entre países, grupos sociais e indivíduos. Sugestões: "grande parte", "muitas vezes", "com frequência" etc.

Infere-se, portanto, que é imprescindível a mitigação da crise hídrica para amenizar seus impactos na vida dos habitantes da terra. Portanto (1), cabe à Agência Nacional de Água e Saneamento Básico (ANA) — responsável pela implementação da política Nacional de Recursos Hídricos —, junto a Secretaria Nacional de Saneamento, (2) ampliarem ampliar (3) as Estaçãoes Estações de Tratamento de Esgoto (ETE), em pontos estratégicos, que visem drenar os rios poluídos, mediante o uso de equipamentos que purifiquem a água, a fim de assegurar o seu abastecimento (4). Outrossim, cabe, também, ao Ministério da Educação (MEC) viabilizar o investimento em educação a respeito da importância do racionamento e do uso consciente da água, para construir uma visão crítica a respeito do tema e suprimir esse comportamento histórico.

(1) Repetição próxima do conectivo "portanto" - que, aliás, já havia sido usado na introdução. Não é necessário que tanto a primeira quanto a segunda frase da conclusão sejam iniciadas por operador argumentativo de conclusão. O da primeira frase já basta.
(2) Isole com vírgulas o trecho "junto a Secretaria Nacional de Saneamento".
(3) Sempre deve haver um verbo no infinitivo na estrutura "cabe a alguém fazer algo". Por exemplo: "Cabe a João e a Maria organizar o quarto", ou seja, "Organizar o quarto cabe a João e a Maria". O sujeito é "organizar o quarto", e o objeto indireto é "a João e a Maria". No caso acima: "Cabe à Agência Nacional de Água e Saneamento Básico ampliar as Estações de Tratamento de Esgoto", ou seja, "Ampliar as Estações de Tratamento de Esgoto cabe à Agência Nacional de Água e Saneamento Básico". O sujeito é "ampliar as Estações de Tratamento de Esgoto", e o objeto indireto é "à Agência Nacional de Água e Saneamento Básico".
(4) Proposta completa. Parabéns!

C1 - 160. Há poucos desvios. Parabéns pelo texto bem escrito!
C2 - 200. O repertório da introdução foi produtivo. Parabéns!
C3 - 120. Há algumas falhas no projeto de texto e no desdobramento dos argumentos. Procure selecionar com mais cuidado as informações que serão abordadas nos parágrafos de desenvolvimento; caso contrário, surge uma quantidade tão grande de lacunas que torna-se inviável preenchê-las, integralmente, em 30 linhas.
C4 - 160. Muito bem! Entretanto, atente-se ao uso inadequado de pronomes relativos e às repetições.
C5 - 200. Parabéns!

Total - 840

Qualquer dúvida, estou à disposição ;)
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