No século XVIII, a Revolução Industrial transfromou drasticamente a sociedade e exigiu que as pessoas se familiarizassem com as novas tecnologias. Com a era digital não está sendo diferente. No entanto, vale ressaltar que nem todos tem acesso a esse mundo digital. Os idosos, em particular, muitas vezes são deixados a margem dessa revolução tecnológica. Portanto, é inprescindivel promover a educação e inclusão digital para idosos, a fim de garantir que eles possam desfrutar dos beneficios que essa era proporciona.
De acordo com um estudo realizado pelo Institudo Brasileiro de Geografia e Estatístiva (IBGE), em 2020, o número de idosos com acesso a internet cresceu consideravelmente, cerca de 47%. Ainda sim, pelo menos metade dessa grupo segue sem acesso. Em suma, a não inclusão digital para idosos resulta em exclusão social, barreiras na comunicação, dificuldades de acesso a informações e dependência de terceiros.
A educação digital para idosos permite que eles realizem tarefas do cotidiano, proporcionando mais autonomia e independência. Por exemplo, possibilita a realização de transições bancárias, acesso a serviços públicos e particulares, acesso fácil e rápido a informações. Essas tarefas facilitam o gerenciamento de compromissos, cuidados pessoais e oferece oportunudades, como o ensino a distância.
Portanto, fica evidente a necessidade de implementar medidas para promover a inclusão social de idosos na era digital. Governos, instituições privadas e ONGS podem desenvolver programas específicos que abordem ferramentas relevantes para o cotidiano das pessoas na terceira idade. Além de também ser dever do Estado, a promoção de campanhas para sensibilizar, combater esteriótipos e incentivar os jovens a apoiar esse processo de inclusão e a educação digital dos idosos para que possam se adaptar, prosperar e aproveitar todos os benefícios e oportunidades que a era digital oferece.