Na obra "Utopia", do escritor Thomas More, é retratada uma sociedade perfeita, padronizada pela ausência de conflitos sociais. Entretanto, o que se observa na contemporaneidade é o oposto do que o autor prega, uma vez que a desvalorização dos profissionais da educação apresenta barreiras. Nesse revés, podemos destacar a falta de aclaramento, bem como a naturalização da problemática supracitada como propulsoras desse viés.
Nessa perspectiva, é relevante destacar que a indiferença social em relação aos professores, surge em decorrência do desconhecimento de sua importância na transformação social. Nessa óptica, conforme o pensador Jurgen Habermas, a razão comunicativa, ou seja, o diálogo constitui etapa fundamental no desenvolvimento social. Nesse ínterim, a falta de estímulo ao debate a respeito da importância da educação e do educador na formação social, consequentemente, ocasiona o descaso aos professores vivenciados na contemporaneidade.
Outrossim, vale ressaltar que a atitude de descaso é resultante das condutas enraizadas na nação verde-amarelo. Acerca disso, de acordo com Nelsom Mandela, ex-presidente da África do Sul "É preciso que uma nova era comece". De modo análogo, é justamente essa questão necessária para reverter a situação atual, especificamente a depreciação dos profissionais base para qualquer profissão: os professores. Isso porque a sociedade ainda replica comportamentos refutáveis e naturalizados. Logo, é inadmissível que a problemática de descaso aos professores continue a perdurar.
Diante dos fatos supracitados, faz-se necessário que o Ministério da Educação, órgão responsável por garantir a educação a sociedade brasileira, em conjunto com a sociedade, promova ação por meio de investimentos na educação brasileira, além da inserção de debates e palestras de aclaramento a respeito da valorização do educador. Nesse sentido, tais medidas devem promover a erradicação das raízes refutáveis para o desenvolvimento da sociedade brasileira, garantindo uma melhor educação aos brasileiros.