Primordialmente, ao olhar para o contexto histórico, nota-se que o prestígio social da profissão de lecionador era comum anteriormente. A profissão era vista como um ideal a ser seguido, digna, com boa reputação, tanto para homens como para mulheres --- estas que eram apontadas como exemplos de honestidade e reputação. Embora a remuneração salarial não fosse condizente com tal prestígio, os professores não passavam por desvalorizações sociais, como indica Almeida J. S. D. em "Mulher e educação: a paixão pelo possível". Com base nisso, vê-se que a desvalorização do professor ainda não era social e salarial, mas sim, no geral, apenas no quesito econômico.
Entretanto, ao observar a atualidade, vê-se que o prestígio anteriormente citado não é mais algo comum para os professores, visto que a degradação da imagem social e econômica dessas pessoas é notória no contexto hodierno. Atualmente, grande parte dos jovens vê o lecionador como alvo de piadas, insultos e agressões verbais e físicas. Esta visão dos alunos causa o grave aumento da taxa de ataques escolares e atos de violência contra os professores, além da falta de motivação que estes sofrem ao ver a profissão sendo desvalorizada. Outrossim, o baixo salário também contribui para a desvalorização dos docentes, pois não condiz com a carga horária de trabalho da profissão, tampouco com o esforço das pessoas que a exercem.
Com efeito, portanto, nota-se que o desafio para a valorização do professor é causado principalmente pelo problema histórico da remuneração insuficiente e pela imagem distorcida que os alunos têm dos lecionadores. Então, cabe ao Ministério da Educação ---órgão responsável pelo campo educacional brasileiro --- aumentar suficientemente o salário da profissão de docente por meio de um investimento na área educacional, a fim de sanar o problema da remuneração. Além disso, o mesmo ministério terá que intervir na situação da imagem social do professor por meio de campanhas que enfatizem a importância desses profissionais na formação dos jovens, a fim de proporcionar aos docentes o reconhecimento que merecem.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada