Um levantamento realizado pela Meira Fernandes, empresa especializada em gestão e soluções para escolas particulares, revela que 73,21% das instituições de ensino privado no país passaram por algum tipo de episódio de bullying. Este, infelizmente, é um fato presente tanto em escolas públicas quanto em escolas particulares, que traz consequências físicas ou psicológicas para a vítima. Muitas vezes, os agressores que praticam tal ato não têm uma boa estrutura familiar, e direcionam às pessoas com diferentes condições financeiras, intelectuais e, geralmente, está relacionado à aparência.
No que se diz respeito ao âmbito familiar, é muito comum em nosso país ver os pais menosprezando seus filhos, agindo de forma violenta e brusca, trazendo para a criança ou adolescente traumas relacionados à violência familiar. Em consequência, isso gera ressentimentos aos jovens, fazendo com que os mesmos, que não tiveram um bom exemplo de moral e ética em suas casas, reproduzam tais atos violentos aos outros que consideram inferiores em algum aspecto, comparados a eles próprios.
Em virtude disso, as pessoas afetadas do bullying levam consigo sentimentos de tristeza, desaprovação e comparação. Geralmente, os que praticam, levam em consideração a aparência estética, peso, raça ou cor como forma de diminuir os agredidos, usando violência física, psicologica ou verbal para violentar. Essas atitudes violam o que está escrito no inciso três do artigo 5° da constituição federal de 1988.
Em suma, é imprescindível que campanhas e palestras de ética e moral nas escolas sejam realizadas e implementadas nas instituições de ensino brasileiras, por meio de projeto de leis, tanto para alunos quanto para responsáveis. Também é necessário acolhimento psicológico, por meio de psicopedagogos, para que assim, a vítima consiga superar os traumas.