A presença de bullying nas escolas são um motivo de preocupação para a sociedade. Segundo pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a maior incidência desses casos ocorrem em escolas privadas, sendo de 21,2%. Neste aspecto destacam-se dois pontos, a preparação de docentes para essas situações e as consequências tanto para vítimas quanto para testemunhas.
Em 2016, uma lei em combate ao bullying entrou em vigor no Brasil. Tal lei prevê a capacitação de docentes e equipe pedagógica para a prevenção e intervenção em situações de violência. Por não haver uma fiscalização de aplicação dessa legislação, na prática, nos deparamos com pouquíssimas medidas de prevenção e muitos profissionais descapacitados.
A falta de suporte psicológicos às vítimas e testemunhas também deve ser uma discussão a ser colocada em pauta, principalmente devido a suas consequências que podem ser irreversíveis. O livro “O Caçador de Pipas” de Khaled Hosseini, apresenta um trecho onde o protagonista presencia uma situação de bullying com o seu melhor amigo, por medo resolve omitir essa situação. Assim como no livro, na realidade tanto vítimas quando testemunhas, por falta de orientação e suporte, escolhem esconder tais situações.
Com base nos argumentos apresentados acima, conclui-se que é de extrema importância que órgãos governamentais tenham um supervisionamento rígido diante da aplicação do código, incluindo medidas preventivas do bullying, formação adequada à docentes e suporte psicológico as vítimas e testemunhas.