Conforme Sêneca, filósofo e escritor romano, "a educação exige os maiores cuidados, porque influi sobre toda a vida". De maneira análoga a isso, a prática do bullying nas escolas do Brasil. Nesse contexto, destacam - se dois aspectos importantes: os danos psicológicos causados pelo bullying e o suicídio.
Diante desse cenário, percebe - se os danos psicológicos causados pelo bullying. Dessa forma, a PeNSE 2019, em relação à saúde mental, fez uma pesquisa e concluiu que 50,6% dos estudantes disseram se sentir muito preocupados com as coisas mais comuns do dia a dia. Já um em cada cinco estudantes afirmou que a vida não valia a pena ser vivida. Dessa forma, o bullying tem deixado cada vez mais marcas negativas nos estudantes - o desinteresse escolar e transtornos mentais, como a depressão.
Ademais, é válido o aumento dos suicídios gerados em decorrência do bullying. Desse modo, "a alta prevalência de vitimização por bullying e o risco aumentado para tentativas de suicídio entre as vítimas da prática apontam para a necessidade urgente de implementar intervenções eficazes para lidar e prevenir os dois problemas", diz o autor Ai Koyanagi. Consoante a isso, é notório a falta de preparo das escolas ao lidar com isso.
Depreende - se, portanto, a adoção de medidas que venham conter a prática do bullying nas escolas do Brasil. Dessa maneira, cabe ao ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) promover o bem-estar físico e psicológico das crianças e adolescentes brasileiras, por meio da priorização da proteção integral pela família, sociedade e do Estado, a fim de que a lei brasileira seja preservada e respeitada. Somente assim, a educação vai influir positivamente sobre a vida do estudante.