Segundo o filósofo Platão, na sua metáfora sobre o mito da caverna que descreve a situação de pessoas que se recusam a observar a verdade em virtude do medo de sair da sua zona de conforto. Fora da alusão, essa é uma realidade que caracteriza-se com a mesma problemática no que diz respeito a lidar com os novos desafios advindos do trabalho remoto. Nessa expectativa note-se que há impedimentos para os indivíduos que trabalham remotamente. Sob esse aspecto, dois fatores não podem ser negligenciados: ineficácia governamental e a dificuldade de organização.

Em primeira análise, é importante ressaltar que a inefetividade governamental motiva a perpetuação do distanciamento do trabalho remoto ntensifica as taxas de desemprego, devido isso diversos brasileiros entram em prejuízos financeiros por perderem vagas em empregos “home office”, em razão de sua ignorância às avançadas tecnologias. De acordo com Thomas Hobbes, o Estado tem como competência primordial garantir o bem-estar da população. Diante disso, as atitudes estatais brasileiras contrapõem Hobbes, na medida em que agem com negligência às necessidades financeiras da sociedade, como a aprendizagem tecnológica que favorece a possibilidade de emprego a muitos indivíduos que objetivam o trabalho em casa. Desde modo, sem emprego, a população não tem uma qualidade de vida, provocando a miséria nas vida dos cidadãos desempregados.

Em segundo plano, vale destacar que a inexperiência organizacional é um fator que dificulta o desempenho do trabalho home office, visto que a maioria desses trabalhos não conseguem se concentrar totalmente, devido as distrações que tem em casa. Segundo uma pesquisa feita pela Oracle e Workplace Intelligence, 87% dos brasileiros possuem dificuldade em conciliar a vida pessoal com a profissional. Em vista disso, compreende-se que os infortúnios providos da vida residencial, como cuidar de pais idosos ou de filhos pequenos, são obstáculos que resultam no baixo desempenho no trabalho. Dessa forma, a falta de conhecimentos administrativos para a organização das ações pessoais e profissionais, provocando o interesse e isso podem trazer prejuízos na saúde mental das pessoas que trabalham remotamente.

Portanto, medidas são necessárias para garantir a qualidade de vida dos trabalhadores remotos. O ministério das ciências órgão responsável por definir políticas sobre previdência, junto ao governo federal, deve promover às empresas, projetos de capacitação computacional, como aulas de informática via chamadas de vídeo nas mídias sociais com professores especializados por meio de verbas públicas, a fim de que se reduzir o número de indivíduos desconhecedores da utilização das novas tecnologias. Ademais, cabe o Ministério do Trabalho em parceria com as empresas favorecendo diversas consultas gratuitas de administradores e gestores, com a finalidade de que os empregados possam ser auxiliados na construção de uma rotina saudável de trabalho e vida pessoal. Desse modo, o Brasil poderá proporcionar uma melhor inclusão dos adeptos ao “home office”.

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