Em primeira análise, vale salientar que o Brasil carece de atuação governamental no que tange à problemática. Nesse contexto, apesar da Constituição Federal de 1988 prever o direito pleno à saúde para todos os cidadãos brasileiros, evidencia-se, atualmente, uma quebra nessa previsão constitucional. Isso porque o Estado - com interesses econômicos sobre a indústria tabagista - insenta-se do seu papel de garantir o bem-estar da população, já que, muitas vezes, as pessoas, por não terem conscientização estatal, são atraídas pelo consumo vicioso de cigarros. Logo, esse atraso cognitivo - tanto dos usuários quanto do governo - distancia o País de um progresso sanitário eficiente.
Ademais, é lícito pontuar a falta de discussão, no ambiente escolar, sobre os malefícios causados pela dependência à nicotina. Segundo o filósofo Immanuel Kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele. Sob essa perspectiva, constata-se a importância de um bom plano educacional, o que não tem ocorrido no Brasil, uma vez que pouco se tem debatido sobre os perigos do consumo do tabaco no âmbito estudantil. Consequentemente, substancial parcela dos estudantes são atraídos pelo "modismo hollywoodiano", o que, lamentavelmente, dificulta o combate contra essa adversidade.
Portanto, fica evidente a necessidade de criar caminhos para combater o tabagismo na sociedade brasileira. Para isso, urge que o Ministério da Saúde - órgão responsável pelas políticas sanitárias do País - desenvolva campanhas sobre os riscos do consumo de tabaco, por meio dos veículos de comunicação, a fim de reduzir o índice de fumantes no corpo social. Paralelamente, as instituições de ensino - desde a educação infantil até o Ensino Médio - deverão ter aulas no tocante à saúde, por intermédio de alteração na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, com o intuito de conscientizar os alunos em relação aos males do cigarro. Assim, a sociedade brasileira distanciar-se-á do pensamento "hollywoodiano".
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada