Tema: Alternativas para combater a cultura de assédio no Brasil.

A Constituição federal de 1988, prevê em seu artigo 6°, o direito à segurança como inerente a todo cidadão brasileiro. Porém, tal prerrogativa não acontece na prática, quando se observa a cultura do assédio presente na vida da mulher. Mesmo que possua, uma lei contra o assédio, essa lei não é aplicada com eficiência, uma das causas é o machismo e a banalização do assédio.
Em primeiro plano, é importante ressaltar que o assédio é uma ameaça à segurança do sexo feminino, pois, o assediador se enxerga como superior, consequência de uma sociedade machista e misoginista, sendo o assédio disfarçado de elogio. Essa simples "bajulação" pode acarretar a violência física ou estupro. Esse cenário se observa no filme: (Doce Vingança) onde a protagonista após receber cantadas e assédio em um posto de gasolina, acaba sendo vítima de estupro brutal.
Outrossim, vale salientar que a própria construção da sociedade brasileira banalizou o assédio. Segundo a psicóloga Nina Medsen, a sociedade ainda concorda que o comportamento da mulher pode motivar assédio e estupro. Sendo assim, mais um reflexo de uma herança cultural patriarcal preconceituosa.
Diante dos fatos supracitados, percebe-se a necessidade de combater essas formas de assédio. Para resolver tal impasse, é necessário que o Poder Público, através do Ministério da Educação, deve implementar disciplinas que desenvolvam a ideia de respeito ao próximo. Ademais, o Poder Legislativo deve fiscalizar a lei 10.224 de forma mais eficaz para penalizar os assediadores, reduzindo a impunidade. Dessa forma, a cultura do assédio, logo será extinta, seguindo os direitos constitucionais previstos no nosso tecido social.