Levando em consideração os fatos vividos por mulheres no cotidiano, está claro que existe uma imensa falta de segurança para elas no ambiente de trabalho, nas ruas, nos locais públicos para lazer, e principalmente nos transportes públicos. A figura feminina no Brasil passa por situações que remete o seu corpo à uma vaga de emprego, transformando sua capacidade de exercer funções a meros objetos sexuais. Suas roupas curtas, decotadas, longas, fechadas ou envolta de flores, ursos ou laços são vistas como poder de persuasão masculina desculpalizando muitas vezes atos criminosos hediondos à mulheres como uma forma de cultuar o assédio, o estupro, enfim, a violência sexual nesse país.
Além disso, podemos perceber que há ainda um elevado índice de meninas entre 8 e 15 anos que já conhecem a maldade e violação de seus corpos por suas vivências com pedófilos soltos por todos os lugares, e se aproveitam de sua inocência. Lembrando que, o abuso na infância e adolescência está cada vez mais sendo praticado por aqueles que deviam cuidar e proteger, e vem aumentando os casos dentro das escolas e creches, trazendo então uma nova sequela populacional de traumas e desenvolvimento mais lento pela retração da criança com o mundo exterior.
A mulher brasileira ainda possui muitas dificuldades para viver, pois mesmo com várias lutas e sacrifícios pela igualdade, nesse país existem vestígios que trazem à tona uma visão de submissão à ela, frisando a ideia de que a mesma deve seguir o tradicionalismo de ser dona de casa e mãe, um brinquedo sexual para seus maridos e entender que os homens possuem vontades e desejos para obter a satisfação necessária com ou sem permissão de seus corpos. Esse cenário era comum no século XIX, como retrata no livro "O cortiço" de Aluízio Azevedo, onde é citado comportamentos de assédio entre João Romão e meninas do cortiço, que ainda acontecem até hoje.
Concluímos que a cultura do assédio e do estupro no Brasil já é presente desde séculos passados e tem aumentado com o avanço da tecnologia também, e para lutar e diminuir essa grande estatística de violência contra a mulher, deve-se levar em consideração a proteção desde a infância, conscientizar meninos e meninas sobre possíveis perigos através da educação sexual, entende-las e ouvi-las sobre possíveis abusadores ao redor, aumentar o transporte público, evitando superlotação, toques e "coxadas" constrangedoras, aumentando também a pena para tais crimes e enfim, serem vistos com mais seriedade pela justiça e pela população!
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada