Na animação da Pixar "Wall-E", é apresentado um futuro distópico, mencionando o consumo como meio de fugada realidade e a relação entre os humanos e máquinas. A ficção citada parece distante da realidade, mas o capitalismo intensifica a conexão com a tecnologia mais do que se espera e como isso influência o estilo de vida consumista da sociedade contemporânea.
Quando as grandes marcas viram símbolos de uma cultura global, como a "Apple" – famosa por seus aparelhos de alto desempenho e líder no mercado na última década – declara aos seus consumidores que com o passar dos anos e atualizações, os "softwares" de seus produtos antigos ficam mais lentos propositalmente. Estimulando assim, a compra de modelos mais recentes e o início de um ciclo de trocas pregressivas. O grande paradigma é o fato de marcas como aquela, continuarem ganhando popularidade.
Viver apenas com o necessário nunca se encaixou no sistema capitalista que precocemente molda o caráter e aliena seus indivíduos. A "internet" entra no impasse como meio de propagar esse consumo desnecessário, com propagandas excessivas inseridas em todos os meios. Desse modo, algaritmos desenvolvidos para mostrar anúncios de produtos específicos e influenciadores digitais são inseridos de tal maneira nas redes sociais que é quase imperceptível para a maioria das pessoas, a sua verdadeira função, influenciar a compra de determinado produto.
Portanto, soltar-se das amarras do capitalismo é de suma importância. É dever do Ministério da Educação em parceria com as instituições de ensino, influenciar o estudo da educação financeira nas escolas desde, de cedo, para a melhora na organização da futura renda desses indivíduos. Criticar o sistema vivendo nele é contraditório, mas essencial para a percepção da moral.