do recém-nascido e o avanço da coordenação motora e mental. Adicionalmente, enfatizou-se na matéria os benefícios para a progenitora do bebê, como a diminuição de probabilidades do surgimento de câncer de útero ou ovário. A despeito desses proveitos, no Brasil, persiste
uma forte inclinação a desistência da lactação, devido aos obstáculos enfrentados pelas mulheres como a negligência governamental e ao sistema econômico de trabalho.
Primordialmente, é crucial afirmar que a negligência governamental intensifica os obstáculos para assegurar a lactação no Brasil. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a OMS, é
imprescindível que a lactação seja o nutriente exclusivo do recém-nascido até os seis meses de vida. Contudo, é notável a escassez de iniciativas governamentais efetivas com a finalidade de conscientizar a população sobre a orientação do maior órgão de saúde global.
Dessa forma, embora o Governo procure mitigar essa situação com iniciativas governamentais, ainda não é adequado para assegurar a lactação no Brasil visto que as iniciativas criadas são ineficazes e 60% das mães no Brasil ainda não adotam a lactação como nutriente
exclusivo até os seis meses de vida de seus filhos.
Ademais, outro elemento que contribui para os desafios em assegurar a lactação no Brasil é o sistema econômico vigente. A lactação, apesar de sua relevância, é frequentemente desconsiderada devido à carência de tempo das mulheres empregadas. Devido ao modelo de produção vigente,
que valoriza o capital em detrimento de aspectos sociais e até mesmo a saúde, as mulheres, ao engravidarem, recebem a licença-maternidade que cobre somente o período de gestação do infante, a orientação da amamentação exclusiva é até os seis meses de vida das crianças. Assim,
os inúmeros proveitos da amamentação, como a redução do risco de diabetes e hipertensão nos bebês, são negligenciados quando a progenitora precisa substituir a amamentação por alimentos processados para infantes, para dispor de mais tempo e concentrar-se em seus trabalhos.
Portanto, medidas eficazes são necessárias para mitigar essa problemática. Para tanto, compete ao Estado juntamente com o Ministério da Saúde instituir ações públicas efetivas e promover a amamentação, como a implementação de campanhas que serão divulgadas online, na televisão e
por meio de cartazes elucidando sobre os múltiplos proveitos da lactação e os prejuízos da negligência à amamentação com o propósito de alcançar todo o Brasil, inclusive em locais mais carentes e com escassez de informação. Além disso, também é dever da sociedade repensar e
remodelar o modelo econômico de modo que as mulheres tenham um período de licença-maternidade ampliado para a amamentação de seus bebês e que a acumulação de capital em prejuízo da saúde não seja o principal enfoque da sociedade. Assim, os desafios para assegurar a lactação no Brasil
podem ser reduzidos e, num futuro próximo, a sociedade compreenda os benefícios do leite materno para os infantes.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada