No filme brasileiro "Que Horas Ela Volta" lançado em 2015, é retratado um zombamento cometido pelos patrões da doméstica Val devido ao seu sotaque nordestino. Fora da ficção, é uma realidade presente no país. As problemáticas alusivas ao preconceito linguístico revelam tanto uma barreira social, quanto o desprezo à riquíssima cultura brasileira.
Sobre essa óptica, é certo dizer que o Brasil é reconhecido por uma enorme variedade de povos em um longo extenso territorial. Entretanto, existem certos desafios os quais fazem desse grande reconhecimento apresentar um preconceito latente, além disso, impor paredes excluindo cidadães por seu jeito de falar diferente ou classe social inferior, sendo explicada pelo linguista Marcos Bagno, dizendo: Rejeitar a língua é rejeitar a própria pessoa e sua comunidade. Dessa forma, entende-se como o ato de exclusão degrine a população.
Ainda convém lembrar que, não é somente barreira sociais que são criadas mas também a depreciação da cultura, pois tendo a exclusão destes povos tem a recusa de seus conhecimentos, por consequente impedindo a participação deles na sociedade, comprovada atravéz do portal de notícias UOL, informando: A atriz nordestina Luci perreira foi vítima de xenofobia. Ela como uma possível representante do seu sotaque, da sua cultura em rede nacional sofrer esses ataques só reforça o cotidiano visto no Brasil.
Destarte, é importante a tomada de medidas para reverter o preconceito linguístico e a exclusão social. Por isso, cabe as escolas incrementarem o respeito pelas culturas presente no país por meio de aulas sobre tal assunto e juntamente a mídia incentivando campanhas conscientizadora contra o preconceito linguístico, em razão de mudar o atual cenário.