De acordo com a Constituição Federal de 1988, todos os brasileiros tem direito acesso à cultura. Entretanto, apesar de haver essa garantia nem todos os brasileiros possuem condições financeiras para ir ao cinema no Brasil. Nota - se também a falta de inclusão social de pessoas com deficiência física dentro das salas cinematográfica. Desse modo, os principais propulsores dessa problemática são: Negligência Estatal e a Desigualdade Social.

Nesse contexto, em primeiro plano, é preciso atentar para a falha governamental. Segundo o filósofo inglês Thomas Hobbes, é dever do estado proporcionar meios que auxiliam o progresso de toda coletividade. No entanto tal responsabilidade não está sendo honrada quanto á valorização de investimento na área cultural, para conceder os cidadãos de baixa renda, ter a oportunidade de experimentar o acesso às telas brasileiras com um custo acessível. Assim para que tal bem seja usufruído o estado sair da inércia em que se encontra.

Ademais, é nítido ver a omissão social diante dessa conjuntura. Nesse âmbito, o pensamento de Karl Marx, reconhece que a realidade da sociedade até os novos dias é a história da luta de classes. Sob esse viés, é notório ver que o raciocínio de Marx estar relacionado no fragmento dessa desigualdade, que se relaciona com a falta de lugares adaptados para pessoas com deficiência física no cinema, uma vez que o corpo social enxerga esse problema como algo banal, com escassez discussões acerca dessa desvalorização que prejudicam grupo menos favorecidos. Com isso a pouca opressão na autoridade para mudança dessa norma.

Portanto, cabe ao Governo Federal, órgão responsável por administrar o povo e os interesses públicos, com o Ministério da Cidadania, criar estratégias eficazes, por meio de campanhas que visem em investimentos para que todos os cidadãos brasileiros tenham acesso igual e irrestrito ao mesmo, a fim de diminuir essa desigualdade. Feito isso, a sociedade caminhará distante da problemática apresentada.