A Constituição Federal de 1988, assegura os direitos e bem-estar da população brasileira. Entretanto, quando se observa a deficiência de medidas para a democratização do cinema verifica-se que esse preceito é constatado na teoria e não na prática.

Em primeiro plano, é importante analisar a ausência de medidas governamentais para combater o acesso ao cinema no Brasil. Sob a perspectiva do filósofo São Tomás de Aquino, em uma sociedade democrática, todos são dignos e tem a mesma importância, entretanto, isso não ocorre no país. Nesse sentido, por conta da baixa operação das autoridades, não há infraestrutura para salas de cinema em cidades rurais e menores, como também não há interesse de grandes empresas em trazer cinema para estas cidades, fica evidente a ineficiência da máquina administrativa nesses casos.

Dê outra parte, o alto preço dos ingressos também é um grande problema. De acordo com a pesquisa do jornal "El país" um ingresso ao cinema chega a custar 8% de um salário mínimo brasileiro, tudo isso retarda o combate a democratização do cinema no Brasil, já que, os altos preços e a falta de salas e interesse contribuem para a perpetuação do problema.

Portanto, é essencial a atuação estatal e social para que tais obstáculos sejam superados. Assim, o Tribunal de Contas da União, deve direcionar capital, que por intermédio do governo e de grandes empresas de cinema, pode ser revertido em salas em cidades rurais e menores, com uma por estrutura e preços mais baixos. A partir dessas ações, o preceito constitucional será solidificado no Brasil.