A inclusão de jovens do século 21 no mercado de trabalho não é tanto acessível quanto deveria, já que essas adversidades integram questões políticas, econômicas e sociais e, em contrapartida as profissões do futuro vêm se moldando com o passar do tempo intrigando assim, suas escolhas. Existem muitas razões das quais os jovens passam por estes desafios, a criação de novas profissões envolvendo as redes sociais é um grande marco do século. As causas deste feito encontram-se ligadas a formação escolar e o avanço tecnológico dos últimos anos.

Segundo pesquisa do IBGE (PNAD), cerca de 407 mil jovens de 15 a 17 anos estão fora da escola antes mesmo de ter completado o ensino médio. Mesmo que a pandemia tenha se tornado um grande motivo para ocasionar isso em todo o Brasil, não podemos descartar que muitos destes jovens ainda se sentem pressionados pela sociedade para seguir carreira em alguma área, gerando transtornos psicológicos e afetando sua formação acadêmica. A intervenção da família nesse cenário é um grande fator já que comumente a mesma e o jovem não desfruta da mesma opinião.

Além disto, o avanço da tecnologia tende a gerar novos empregos, como digital influencer que vêm se popularizando exponencialmente. A indústria 4.0 está caminhando com essa ciência buscando sempre a competência e eficiência do jovem, contratando aqueles que seguem ampliando conhecimentos tecnológicos. A FEIMEC (Feira Internacional de Máquinas e Equipamentos) trouxe aos fascinados em mecânica a oportunidade de se adentrar na indústria 4.0 mostrando que empresas buscam pelo diferencial, de tal modo que não basta apenas ter o estudo, e sim o conhecimento.

Em síntese, contemplamos a grande dificuldade da inclusão dos jovens do século 21 no mercado de trabalho. De tal forma, cabe ao próprio jovem se dedicar e buscar sempre inovações naquilo que deseja ser/fazer. Realizar trabalhos voluntários e participar de oficinas no ambiente escolar os ajudará na imersão das profissões futuras. Além disso, empresas que querem profissionais capacitados deverão com o auxílio do Ministério do Trabalho e Previdência, explorar e incluir cursos em suas grades para que o profissional sempre esteja um passo a frente das máquinas.