O movimento antivacina é uma manifestação presente na sociedade atual que se fortaleceu por diversos motivos, dentre eles a disseminação de fake news sobre a vacinação durante a pandemia da Covid-19. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a hesitação em relação as vacinas é uma das maiores ameaças à saúde global. Sob essa ótica, é possível perceber que a antivacinação afeta não só os indivíduos que são contra a imunização, mas sim a população como um todo.
Em primeiro lugar, deve-se analisar o que motiva as pessoas a aderirem ao movimento antivacina. A principal causa é a falta de informação adequada sobre a vacinação, além da intensa disseminação de notícias falsas nos meios de comunicação, que causa medo à população. Recentemente, a BBC News Brasil noticiou que haviam grupos no Facebook disseminando fake news sobre as vacinas contra a Covid-19. A propagação de informações falsas como essa é um grande problema, pois induz o leitor a deixar de se imunizar contra diversas doenças, podendo contaminar outras pessoas.
Ademais, vale salientar que os governantes possuem grande influência em relação à vacinação, não só por meio de projetos, mas também por meio de posicionamentos. Exemplo disso foram os discursos do ex-presidente do Brasil Jair Bolsonaro durante a pandemia de Covid-19, que zombou de mortos pela doença e espalhou diversas informações falsas sobre a mesma, fazendo com que seus eleitores acreditassem e espalhassem essas falas, atrapalhando a divulgação de notícias reais sobre o vírus para a população.
Diante do exposto, infere-se que o movimento antivacina traz danos para a saúde pública e deve ser erradicado. Desse modo, é necessário que o Ministério da Saúde promova campanhas publicitárias, custeadas pelo Governo Federal, juntamente com profissionais da área da saúde e da ciência, para concientizar os cidadãos a se vacinarem. Assim, a sociedade ficará mais informada e, consequentemente, mais protegida.