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Por francis
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#93128
INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO
  1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
  2. O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
  3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.
  4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:
  • tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada "texto insuficiente".
  • fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo.
  • apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto.
  • apresentar nome, assinatura, rubrica ou outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.

TEXTOS MOTIVADORES

TEXTO I

Como funcionam os cigarros eletrônicos?
Os cigarros eletrônicos são compostos, no geral, de uma lâmpada de LED, bateria, microprocessador, sensor, atomizador e cartucho de nicotina líquida.

Os dispositivos funcionam a partir do aquecimento do líquido, que produz o vapor inalado pelos usuários. Além disso, é comum que esse líquido contenha outras substâncias além da nicotina, como acroleína, propilenoglicol, glicerina e aromatizantes. E vale ressaltar que essas substâncias estão presentes mesmo nos cigarros eletrônicos que não contêm nicotina.

Cigarro eletrônico faz mal à saúde?
Não há estudos que comprovem todos os malefícios dos cigarros eletrônicos. Ainda assim, pesquisas apontam que os dispositivos podem fazer mal à saúde, mesmo no caso das opções sem nicotina e mesmo que possam ser menos nocivos que os convencionais, já que não produzem alcatrão ou monóxido de carbono, que causam doenças pulmonares e câncer.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca), o vapor emitido pelos aparelhos pode causar ou aumentar as chances de infecções pulmonares (como enfisema pulmonar). O Inca reforça que os dispositivos não são seguros, podendo também causar dermatite, doenças cardiovasculares e até mesmo câncer.

Além disso, o Instituto alerta para o risco de experimentação do cigarro convencional, que pode ser três vezes maior para pessoas que usam cigarro eletrônico. Sendo quatro vezes maior o risco de que a pessoa se torne usuária do cigarro convencional, o que acarretaria outros prejuízos à saúde, já conhecidos e relacionados à prática.


TEXTO II

O debate em torno do consumo de cigarros eletrônicos na contemporaneidade.jpg

TEXTO III

Quais são os malefícios do cigarro eletrônico?
  • Nicotina
    A nicotina, por exemplo, é uma substância, que além de altamente viciante, também causa danos à saúde. Pessoas que fumam cigarros eletrônicos conseguem inalar quantidades de nicotina muito parecidas com aquelas inaladas nos cigarros comuns. A nicotina está relacionada, entre outros efeitos, a um aumento do risco de eventos cardiovasculares, a atraso no desenvolvimento fetal, maior risco de aborto espontâneo, maior risco de parto prematuro e a alterações no desenvolvimento cerebral de jovens e adolescentes.
  • Substâncias carcinogênicas
    Como já referido anteriormente, várias das substâncias carcinogênicas do cigarro convencional podem ser encontradas em algumas marcas de e-cigarro.
    Testes laboratoriais realizadas em 2009 pelo FDA (o órgão norte-americano equivalente à ANVISA) identificaram produtos químicos cancerígenos e tóxicos, incluindo ingredientes usados como anti-congelante, em 20 marcas de e-cigarros.
  • Outras substâncias perigosas
    Os sabores artificiais dos cigarros eletrônicos são também uma fonte de preocupação, não só porque eles servem para atrair o público mais jovem, mas porque eles próprios podem ser nocivos. Os fabricantes dos e-cigarros dizem que os aromas artificias são seguros, pois eles são os mesmos utilizados nos alimentos industrializados. O problema, porém, é que a segurança destes aromatizantes só foi estudada em relação à ingestão. Não sabemos se a vaporização e a inalação destes produtos é segura.
  • Explosões
    Falhas da bateria do e-cigarro podem resultar em explosões e queimaduras. Um estudo publicado pelo Jornal Britânico de Medicina (BJM) mostrou que entre 2015 a 2017 os departamentos de emergência dos hospitais dos EUA atenderam a cerca 2000 casos de queimaduras resultantes de explosões de e-cigarros.
Algumas das vantagens dos cigarros eletrônicos em relação ao cigarro tradicional são:
  • Exposição a menos substâncias químicas tóxicas, ainda que haja substâncias tóxicas no e-cigarro.
  • Não deixa os dentes amarelados.
  • Não provoca mau cheiro.
  • É menos poluente.
  • É mais barato.
  • O fumo passivo parece ser menos tóxico.
  • Parece haver um menor risco de doenças pulmonares, apesar de haver riscos
.
Ainda que existam algumas vantagens, por tudo o que foi exposto até aqui, a imensa maioria dos médicos e das associações médicas não recomenda o cigarro eletrônico como forma de tratamento para o tabagismo por conta de 4 problemas:
  • Os cigarros eletrônicos aparentemente não são produtos isentos de toxicidade. Há opções mais seguras e com maior embasamento científico, como fármacos e chicletes ou adesivos de nicotina.
  • As pessoas que usam o e-cigarro até diminuem o consumo de cigarros tradicionais, mas um estudo de 2013 mostrou que 77% dos usuários do cigarro eletrônico continuam a fumar cigarros comuns. Em muitos casos, o consumo de nicotina não é reduzido e o paciente continua tão viciando quanto antes.
  • Não há conhecimento científico adequado sobre esse produto. Não sabemos se a longo prazo o cigarro eletrônico é realmente mais seguro que os cigarros convencionais.
  • O estímulo ao uso do cigarro eletrônico pode, após anos de queda consistente, devido às campanhas anti-tabágicas, provocar um aumento no número de pessoas viciadas em nicotina. A falsa impressão de segurança pode fazer com que o número de fumantes volte a crescer. Há estudos que mostram que ex-fumantes, que tinham parado completamente de fumar cigarros comuns, voltaram a fumar, agora com cigarros eletrônicos.
Do ponto de vista de saúde pública, a popularização do cigarro eletrônico pode significar um passo atrás no controle do tabagismo. Já há, inclusive, pessoas que querem fumar o e-cigarro em locais fechados, pois acham que o fumo passivo deste tipo de cigarro é seguro.


TEXTO IV

O debate em torno do consumo de cigarros eletrônicos na contemporaneidade (2).jpg


PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema “O debate em torno do consumo de cigarros eletrônicos na sociedade brasileira” apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
Você não está autorizado a ver ou baixar esse anexo.

Experimente corrigir uma redação para ver como você aprenderá MUITO mais...
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Por juliarod
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#97191
A série popular “Grey’s Anatomy” retrata, em um de seus episódios, a forma problemática em que os cigarros eletrônicos vêm sido cada vez mais comercializados e consumidos pela população. Embora ficcional, pode-se estabelecer um paralelo entre a obra audiovisual e a realidade brasileira, uma vez que é considerável o número de pessoas que fumam diariamente. Dessa forma, urge analisar não só as consequências com a saúde, como também, a venda ilegal de cigarros, como principais responsáveis pelo revés.
Em primeira análise, evidencia-se que os “vapes” causam mais danos à saúde que o próprio cigarro, e por possuírem um maior teor de nicotina, são mais viciantes. Sob essa ótica, segundo o UOL, pelo menos 19,7% dos jovens de 18 a 24 anos são dependentes do cigarro eletrônico no Brasil. Assim, o número de cidadãos que tendem a desenvolver doenças relacionadas ao fumo no futuro é preocupante.
Ademais, é essencial citar o aumento do comércio ilegal como uma das principais consequências do consumo do tabaco eletrônico na sociedade. Nessa perspectiva, é notável que tal venda impede a diminuição do uso desses cigarros no Brasil. Sob esse viés, é possível relacionar a frase do escritor George Orwell “A massa mantém a marca, a marca mantém a mídia e a mídia controla a massa”, com o grande e fácil acesso a cigarros que existe na nação.
Infere-se, portanto, que o estado deve aderir providências catalisadoras, afim de solucionar os problemas a saúde e suscitar o comércio ilegal de cigarros eletrônicos. Para isso, o governo federal e a mídia - haja vista ser provedora de políticas públicas - deve investir na confiscação e reportagens sobre tais objetos de fumo, por meio de projetos que visem enfraquecer seu consumo, com a finalidade de preservar o bem estar e modo de vida da população.
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Por lefariass
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#101891
A sociedade brasileira, embora seja um exemplo em inúmeros setores sociais, ainda é precária no que tange ao o debate em torno do consumo de cigarros eletrônicos na sociedade brasileira. Sob esse prisma, a alienação e a ineficiência participativa tornaram-se fatores alarmantes potencializados não só pelo o consumismo, como também pela má influencia midiática.
Primeiramente, vale ressaltar o consumismo como impulsionadora do impasse, já que através do consumismo que gera o vício que causam vários danos a saúde dos brasileiros. De acordo com Karl Mark, pensador alemão, os indivíduos devem ser analisados de acordo com o contexto de suas situações sociais, visto que produzem suas existências em grupo a partir da alienação. Nessa ótica, entende-se que a padronização de questões, como o consumo de cigarros eletrônicos na sociedade brasileira, tornou-se um fato prejudicial e perigoso para a sociedade, em virtude dessa incapacidade de exercer um juízo sólido e, também, por promover a naturalidade do entrave.
Ademais, vê-se que a má influencia midiática também é uma ocorrência atual, dado que muitos influenciadores digitais usam os cigarros eletrônico e através disso influenciam os seus seguidores a usarem. De acordo com a teoria da tábula rasa de John Locke: "o ser humano é como uma tela em branco, preenchida por experiências e influências". Com base nisso, constata-se que, ao presenciar o consumo de cigarros no país, o indivíduo, inserido em um ambiente que negligencia e não combate a problemática, tende a ser influenciado pelo meio, dos influenciadores que a cada vez mais influenciam a usar os cigarros eletrônico mantendo um comportamento indesejável.
Portanto, para que o consumo de cigarros eletrônico seja mitigado, é dever do Governo promover novos projetos relacionados a saúde física como mental. Isso será realizado por meio de comerciais na Tv, influenciadores digitais, com o intuito de diminuir os casos de vícios de cigarros, problemas respiradores e também gerando a morte. Dessa maneira, o avanço e a prosperidade do país serão observados.
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Por analuazevedo
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#109869
Não é possível curar um vício adquirindo outro. O que adianta não ter dentes amarelados e mesmo assim possuir um pulmão prejudicado? O vício se instala na vida das pessoas de uma maneira silenciosa e que aparenta ser inofensiva, mas que futuramente vai gerar complicações que podem ser fatais.
O uso do cigarro eletrônico vem sendo cada vez mais frequente entre adolescentes e adultos, o que é de fato preocupante pois com muitos usuários o vício acaba sendo "normalizado". Muitas pessoas até se referem ao artefacto como uma maneira de combater o uso do cigarro convencional, mas o que elas esquecem é que ainda sim há presença de nicotina entre outras coisas que são letais a saúde e impossível de aderir no dia-a-dia de uma forma saudável.
Doenças como enfisema pulmonar são frequentes em pessoas que usam cigarros convencionais e até mesmo o eletrônico, o que causa não só problemas na respiração mas também é uma doença que age de maneira progressiva com tendência a se tornar cada vez mais letal com o passar dos anos. E assim, o que não passava de um momento considerado até mesmo como diversão em uma roda de amigos, se torna uma doença irreversível.
Portanto, procurar ajuda de familiares é essencial, para que o vício seja resolvido de forma correta, em instituicões médicas especializadas. O tratamento vai ser árduo por um tempo, mas futuramente vai salvar uma vida.
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Por saracarvl
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#115414
Na obra "O cidadão de papel", o jornalista Gilberto Dimenstein critica o sistema de leis do Brasil, o qual possui uma boa elaboração, porém carece de afetividade na prática. Sob esse viés, a critica da obra sobredita se aplica no contexto nacional quanto ao consumo de cigarros eletrônicos, por ser uma questão a ser solucionada. Logo, é necessário medidas para solucionar o impasse, motivado pelo aquecimento do líquido e pelo cartucho de nicotina líquida.
Em primeira análise, constata-se a banalização da sociedade como uma das causas do vapor ingerido pelos usuários no país. Nesse sentido, a filósofa Hannah Arendt criou a expressão "Banalidade do mal", a qual diz respeito ao fato de que as pessoas estão normalizando as mazelas sociais, de modo a torná-las banais. Nessa ótica, tal teoria é constatada no contexto brasileiro, uma vez que parte da população sofre com isso, carretando na possibilidade de criar um vício. Dessa forma, devido à normalização desse impasse, a problemática é agravada no meio social.
Ademais, a carência de discussões acerca das substâncias no cigarro é um dos motivadores do impasse. Nesse sentido, segundo o sociólogo Karl Marx, em sua teoria do "Silenciamento dos Discursos", alguns temas são omitidos da sociedade, a fim de se ocultar as mazelas sociais. Sob essa perspectiva, na sociedade brasileira contemporânea, a visão do autor pode ser aplicada quando ocorrer mazelas desse corpo social, porquanto o assunto pouco é debatido no âmbito midiático, o que acarreta a manutenção do problema no país e na falta de conscientização da população. Dessa modo, devido à carência de visibilidade dada à questão, a problemática se mantém no Brasil.
Portanto, faz-se necessário ações para conter o consumo de cigarros eletrônicos no Brasil. Para tanto, o Governo Federal, cuja função é manter a harmonia social, por meio do Ministério Dos Direitos Humano e Cidadania, deveriam entrar com ações para amenizar tal situação. Além disso, cabe, a mídia, por meio das redes sociais, o exemplo ao Instagram e Facebook, publicar posts, com o fito de conscientizar a população sobre a circunstância. Feito isso, a realidade destoará da obra de Dimenstein.
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Por Isabelaaosd
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#122300
"Saúde é o estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente a ausência" - Organização Mundial da Saúde. Nesta perspectiva, mostra-se relevante pensar no consumo de cigarros eletrônicos na sociedade brasileira, uma vez que o cigarro é prejudicial a saúde, e por mais que alguns e-cigarros não possuam nicotina, o vapor que eles produzem prejudicam os pulmões. Configuram as maiores problemáticas desse pernicioso cenário
De início, é notório destacar o fácil acesso que a população tem para comprar esses "aparelhos". Isso porque a venda e o uso dos cigarros eletrônicos está cada vez maior. Prova disso recai no aumento de doenças pulmonares.
Ademais, cabe ressaltar que por mais que os e-cigarros não tenham os mesmos malefícios dos cigarros convencionais que eles não vão causar problemas de saúde. Sendo assim torna-se urgente reconhecer que o uso dessas substâncias não fazem bem para o bem-estar da população.
Visando minimizar o consumo dos cigarros eletrônicos na sociedade brasileira é dever do Ministério da Saúde fazer a proibição da venda e, do consumo desses "aparelhos".
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