Em nossa sociedade atual, nota-se cada vez mais o estreitamento das barreiras geográficas, advindo da expansão do fenômeno sociocultural que é a integração de pessoas de diferentes classes sociais em prol de um objetivo maior, como as manifestações no Brasil em 2016 que exigiam a diminuição na tarifa dos ônibus, seja em torno de uma ideia, como foi o movimento "#MeToo", que denunciava casos de assédio que mulheres sofreram em todo o mundo.
"A educação é a moeda de ouro, em qualquer lugar tem valor". A frase do padre Antônio Vieira ilustra com precisão a presente revolução da informação, onde basta ter um dispositivo com acesso a internet para se obter aulas sobre os mais diversos assuntos, que vão desde matemática básica até produção musical, dando assim uma oportunidade para pessoas periféricas terem educação de qualidade mesmo sem condições de pagar por escolas especializadas em tais assuntos.
Com esse novo Status Quo que as redes proporcionaram ao mundo, a possibilidade de contribuir para o debate político fica apenas à alguns cliques do cidadão comum, tendo hoje uma forma de expressar sem a necessidade de passar pelos filtros da grande mídia, que apesar de favorecer um ambiente fértil para discussões saudáveis, pode acarretar na proliferação de discurso de ódio online.
Tendo em vista que as os paradigmas de comunicação mudaram bruscamente, é papel do das nações em conjunto com os canais de informação online("Facebook", "YouTube", etc) combinarem seus esforços em busca de um crescimento saudável das redes, cuidando para que acontecimentos tristes de intolerância, cyberbullying, agressão moral, dentre outros, que ocorrem no mundo real, não passem desapercebidos nas redes, fazendo a valer a lei contra esses casos, para que possamos empoderar os cidadãos de uma maneira legítima e em conformidade com os códigos de ética e moral de nossa sociedade.