No ano de 2015, em todo o mundo, já haviam cerca de 60 milhões de refugiados. Esses dados de pessoas que saem do seu país de origem lutando pela sobrevivência cresce constantemente, dia após dia. Entretanto, para aonde vão os refugiados que deixam suas raízes em busca de melhor qualidade de vida?
Alguns países, como a maioria dos que constituem a União Europeia, impõem restrições diante do acolhimento de refugiados. Essas restrições impedem que essas pessoas consigam o visto, tenham participação no mercado de trabalho e também a estadia das mesmas. Utilizam-se justificativas socioeconômicas para essas restrições, mas não podemos descartar o cenário xenofóbico em que se encontram. Já países como a Alemanha, por exemplo, registram acolhidas em massa anualmente dessa população, com justificativas demográficas e econômicas.
Podemos destacar também os altos índices de mortes entre os refugiados. Essas mortes ocorrem, na maioria das vezes, em prol do meio de transporte em que realizam a fuga - pequenas embarcações com superlotação. Essas más condições de deslocamento ocasionam naufrágios, e assim o número de mortos aumenta constantemente. Vale ressaltar que metade dos refugiados partem do Líbano, em razão da guerra que está ocorrendo no país desde 2011.
Portanto, países desenvolvidos com boas políticas públicas e fundo monetário disponível devem solidarizar com a situação dessa população, oferecendo boas oportunidades para que os mesmos possam circular livremente, diminuindo assim também, o grande número de morte de pessoas que lutam pela sobrevivência diariamente.