O iluminismo deixou o legado de que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema um do outro. Dessa perspectiva, percebe-se a falta de empatia com os dependentes químicos, pois são vistos como alguém com transtornos ou defeitos, o que se nota a configuração de um grave problema. Nesse sentido, é preciso que estratégias sejam aplicadas para alterar essa situação, que possui como causas: a formação familiar e a busca por prazeres instantâneos.
Em primeira análise, a formação familiar se mostra como um dos desafios à resolução do problema. Segundo Talcott Parsons, a família é uma máquina que produz personalidades humanas. Desse modo, a problemática da dependência química apresenta-se como um pensamento passado de geração em geração, o que dificulta seu extermínio por forças externas.
Além disso, cabe ressaltar que a busca por prazeres imediatos é um forte empecilho para a resolução da temática. De acordo com o Hedonismo, filosofia grega, o prazer é o bem supremo da vida humana. Sob essa lógica, a busca por prazeres instantâneos é justificada como o sentido da vida moral. No entanto, essa busca caracteriza-se como um agravador na questão dos impactos da dependência química ao futuro dos brasileiros.
Logo, faz-se necessária uma intervenção pontual a esse respeito. Para isso, o Ministério da Saúde e as Ongs devem realizar palestras em escolas, publicar cartazes e fazerem publicações nas redes sociais mostrando as terríveis consequências geradas pelo uso de drogas, por meio da ajuda dos profissionais da área de saúde e de indivíduos que já foram tratados, a fim de que possam conscientizar a sociedade sobre o que os vícios podem fazer nas vidas das pessoas.