Existe um programa social instituído em São Paulo, 2001, com o nome Escreve Cartas, na qual, ajuda pessoas, com dificuldade de ler e escrever, a se comunicar através da produção textual. O analfabetismo no Brasil e no mundo é reflexo de problemas antigos por parte do Estado, com isso tende- se a ocorrer dificuldades na convivência em sociedade.
Sob esse viés, é inadmissível que uma entidade como Estado seja omissa e cheio de falhas, ao tratar de responsabilidades contidas na Constituição Federal (CF). De acordo com o artigo 6° da CF a educação é um direito social, no entanto, a taxa percentual de pessoas sem saber escrever o próprio nome, contar dinheiro, entender um recado escrito num cartaz ou assinar um documento é altíssimo. Assim, enquanto o analfabetismo for uma regra o direito social é apenas um privilégio.
Ademais, viver em sociedade é uma constante batalha para os cidadãos que não sabem ler e escrever. Segundo o filósofo Immanuel Kant “O ser humano é tudo aquilo que a educação faz dele”, e se analisarmos ao contexto de pessoas sem essa parte da educação, o letramento, compreendemos o porquê dos indivíduossofrerem para se manter no coletivo.
Infere- se, portanto, que medidas são necessárias para se combater o analfabetismo no Brasil, o Ministério da Educação e ONGs deveriam entrar em parceria criando palestras de incentivos e conteúdos lúdicos através de departamentos e níveis de conhecimento das pessoas apedeutas, de modo a diminuir o número de iletrados e, porque não atingir um nível baixíssimo. Consequentemente haveria uma sociedade alfabetizada e letrada, sem ter que depender de ajuda para escrever uma simples carta para um filho que está preso ou morando longe.