Em princípio, é importante ressaltar a lacuna educacional brasileira como fomentadora do problema. Segundo Darcy Ribeiro, ex-ministro da Educação do Brasil, a escola brasileira é a escola da mentira, onde o professor finge que ensina e o aluno, que aprende. Com isso, é comum que os adolescentes saiam da escola sem habilidades essenciais, como interpretação de texto e operações matemáticas básicas. Consequentemente, a inserção no mercado de trabalho se torna um processo complexo para esses jovens. Portanto, é imprescindível que a questão da educação nacional seja regularizada.
Ademais, é fulcral pontuar que o analfabetismo funcional deriva, também, da baixa atuação dos setores governamentais no que se refere à criação de soluções para minimizar tal problemática. De acordo com o filósofo Thomas Hobbes, é função do estado garantir o bem-estar da população, no entanto, isso não ocorro no Brasil. Devido à falta de atuação das autoridades, os direitos políticos e sociais da parcela analfabeta da sociedade ficam prejudicados, visto que muitos são excluídos socialmente em razão de suas condições e, por isso não conseguem exercer sua cidadania dignamente. Diante disso, faz-se mister a reformulação dessa postura estatal de forma urgente.
Torna-se imperativo, então, que cabe ao Governo Federal traçar medidas para conter o avanço de tal problemática. Nesse viés, o Ministério da Educação - órgão responsável por garantir ensino de qualidade para nosso país - deve promover a diminuição da taxa de analfabetos funcionais no Brasil, por meio de investimentos na capacitação profissional de professores, a fim de assegurar ensinamentos adequados para os alunos. Além disso, também tem de tornar mais acessível os materiais didáticos, como livros, artigos, documentários e obras literárias, através da distribuição gratuita dos mesmos, com o intuito de incentivar a educação. Assim, ao decorrer do tempo haverá um aumento no nível de escolaridade dos cidadãos e os índices de analfabetismo- e em sequência a exclusão social- serão reduzidos.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada