O Brasil não é perfeito. Há anos a população lida com diversos problemas no seu dia a dia, esses que afetam toda a sociedade. Hoje, a preocupação do povo se concentra na questão da imunização contra o principal ator dessa pandemia, o vírus do COVID-19. Mesmo com diversos posicionamentos negacionistas relacionados à vacinação, incluindo alguns vindos do governo do próprio país, parte da população se encontra em dúvida acerca da veracidade dessa medida de proteção.
Como previsto no artigo 6º da constituição federal de 1988, o direito à saúde é inerente a todo cidadão brasileiro. Porém, é nítida a ausência de medidas governamentais para combater boatos e atitudes que, de certo modo, dificultam o início da imunização do povo brasileiro ao COVID-19. Assim, é de extrema importância que esses obstáculos sejam esclarecidos e a comunidade compreenda a seriedade da situação atual.
Foi publicada pela Revista Piauí, em janeiro de 2021, uma reportagem que comprova a falsa índole de boatos que afirmavam que, por exemplo, a vacina modificaria o DNA da população. Nessa mesma nota, percebe-se que a taxa de brasileiros dispostos à imunização caiu em cerca de 15%, como possível resultado do compartilhamento de boatos. Ademais, é de conhecimento de toda a população que o presidente da república não é favorável à imunização obrigatória. Tendo esses cenários em vista, é inadmissível que tal problema perdure.
Portanto, é necessário que medidas sejam tomadas para esclarecer os rumores e atitudes que têm tomado a atenção do povo. Para isso, é essencial que o governo federal, por meio do Ministério da Saúde, criasse propagandas - detalhando o processo e a veracidade da vacina - a fim de, assim, fazer com que a população compreenda a importância de tal medida para a sociedade.

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