A demonização da HIV surgiu por meados dos anos 80, aonde a maioria da população tinha uma ideia errônea sobre a contaminação, mostra-se relevante pensar nesse vírus como um dos maiores motivadores da homofobia na era contemporânea, pois o medo, e a ignorância transformou pessoas LGBT em figuras animalescas, vistos como a escória da sociedade.
Em uma primeira análise, é notório destacar que por muito tempo pessoas da comunidade LGBTQI+ que continham o vírus se relacionavam apenas com pessoas soro positivas, isso porque o apoio que esses indivíduos recebiam eram de extrema importância para uma vida sexual menos depreciativa.
Atualmente o número significativo de pessoas que contem o HIV são de diferentes classes, gêneros e sexualidades. De outra parte, é importante frisar que em uma pesquisa de 2022 é mostrado que o público que mais exerce relações sexuais sem o uso de preservativos são os jovens, eles representam apenas 1,6 da média no Brasil que pratica relações sexuais, porem é a faixa que mais transmite esse agente infeccioso, sendo assim é imprescindível a educação sexual e informações sobre o uso de camisinha, mesmo com essas fontes de conhecimentos que temos a nossa disposição a partir da internet, existe um agente nocivo para a juventude, conhecido como "clube do carimbo", um grupo cuja missão é transmitir DST e IST, e esses indivíduos se organizam nas redes socias atraindo as atenções das vítimas por meio de conversas e sedução incentivando a falta de preservativos, sendo assim, tornou-se urgente reconhecer um processo que ainda trás preconceitos enraizados e novos perigos para a comunidade.
Visando minimizar a falta de conhecimento e a demonização de pessoas que contraem esse vírus, é dever do estado que invista em educação sexual nas escolas e promova campanhas de conscientização, além dos investimentos na saúde pública para o fornecimento de casas de apoios mais efetivas, cabendo assim ao governo devolver e trazer mais dignidades para os cidadãos frente ao empecilho que domina a sociedade brasileira.