Na obra "Utopia", do escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade perfeita, na qual o corpo social padroniza-se pela ausência de conflitos e problemas. No entanto, o que se observa na realidade contemporânea é o oposto do que o autor prega, uma vez que a humanização animal no Brasil apresenta barreiras, as quais dificultam a concretização dos planos de More. Esse cenário antagônico é fruto tanto do apego excessivo aos animais domésticos, quanto da falta de empatia com as pessoas. Diante disso, torna-se fundamental a discussão desses aspectos, a fim do pleno funcionamento da sociedade.
  Precipualmente, é fulcral pontuar que a humanização dos animais deriva da baixa atuação dos setores governamentais, no que concerne à criação de mecanismos que coíbam tais recorrências. Segundo o pensador Thomas Hobbes, o estado é responsável por garantir o bem-estar da população, entretanto, isso não ocorre no Brasil, Devido à falta de atuação das autoridades, o apego excessivo aos animais domésticos faz com que as pessoas deem mais valor a vida dos animais do que a dos humanos. Desse modo, faz-se mister a reformulação dessa postura estatal deforma urgente.
 Ademais, é imperativo ressaltar a falta de empatia com as pessoas como promotor do problema. Conforme , muitos dos animais domésticos são tratados como bebês, usando roupinhas e até fraldas. Partindo desse pressuposto, a falta de empatia com as pessoas por pura insensibilidade leva a muitos casos como moradores de ruas passando fome e necessidades sem receber nenhuma ajuda, enquanto isso as pessoas tratam os animais como realezas. Tudo isso retarda resolução do empecilho, já que a falta de empatia com as pessoas contribuí para a perpetuação desse quadro deletério.
 Assim, medidas exequíveis são necessárias para conter o avanço da problemática na sociedade brasileira. Dessarte, com o intuído de mitigar a humanização dos animais, necessita-se, urgentemente, que o Tribunal de Contas da União direcione capital que, por intermédio da sociedade, será revertido com maior compaixão e sensibilidade com a vida do próximo, por meio de solidariedades, como doações de alimento e dinheiro aos necessitados. Desse modo, atenuar-se-á, em médio e longo prazo o impacto nocivo da humanização dos animais, e a coletividade alcançará a Utopia de More.