Os casos de racismo no Brasil em outros países aumentam cada vez mais, por mais que tenha uma lei(N°7.716, de 5 de janeiro de 1989) ainda tem muitos racistas que não seguem a lei. Nessa lógica, é válido reconhecer como o poder público não atua de modo efetivo e, pior, não exerce seu papel social. É possível analisar a falta de educação nas escolas e em casa como motivadores do problema.
Em primeiro lugar, constata-se a banalização da sociedade como uma das causas do racismo no país. Nesse contexto, a filósofa Hannah Arend criou expressão "banalidade do mal", a qual diz respeito ao fato de que as pessoas estão normalizando as mazelas sociais, de modo a torná-las banais. Nessa ótica, tal teoria é constatada no contexto brasileiro, uma vez que parte da população não tem o devido ensinamento, o que acarreta pessoas racista e sem empatia. Dessa forma, devido à normalização desse impasse, a problemática é gravada no meio social.
Ademais, a carência de discussões acerca do racismo é um dos motivadores do impasse. Nesse sentido, segundo o sociólogo Karl Marx, em sua teoria do "Silenciamento dos Discursos", alguns temas são omitidos na sociedade a fim de se ocultar as mazelas sociais. Sob essa perspectiva, na sociedade brasileira contemporânea, a visão do autor pode ser aplicada quanto ao combate ao racismo, porquanto o assunto pouco é debatido no âmbito midiático, o que acarreta a manutenção do problema no país e mortes por causa de racismo. Desse modo, devido a carência de visibilidade dada à questão, a problemática se mantém no Brasil.
Portanto, faz-se necessário ações para conter o racismo no Brasil. Para tanto, o Governo Federal, cuja função é manter a harmonia social, por meio do Ministério da Igualdade Racial, aumentando mais a pena por cometer racismo, a fim de acabar com o racismo e ninguém mais sofrer por ser uma pessoa da cor escura. Além disso, cabe à mídia, por meio das redes sociais, a exemplo do Instagram e Facebook, divulgar leis e fazer protesto contra o racismo com o fito de chegar nos racistas. Feito isso, a realidade destoará da obra de Dimenstein.