É notório que a violência contra as mulheres no Brasil tem crescido exponencialmente nos últimos anos. Certamente, toda esta agressão a população feminina brasileira provém do pensamento patriarcal implantado nas raízes da nossa sociedade desde o século XV. Além disso, a falta de rigidez da lei em prol dos criminosos corrobora para que isso se perpetue até os dias atuais.

Inquestionavelmente as mulheres sofrem com essa discriminação desde a época do Brasil colônia, uma vez que os colonizadores as enxergavam apenas como objetos sexuais, demonstrando assim seus ideais patriarcais. Pode=se perceber esses pensamentos de superioridade masculina da época, na peça teatral “A farsa de Inês Pereira” escrita por Gil Vicente. De tal forma que a personagem protagonista sofre nas mãos de seu primeiro marido que a proíbe de sair de casa. Inegavelmente a situação das mulheres no brasil assemelham-se com a situação descrita de Inês Pereira, todavia a realidade tende a ser mais cruel do que o teatro, dessa forma, a população feminina da nossa nação muitas vezes não tem o direito de se deixarem ser levadas pelo “asno”, apenas são derrubadas pelos seus cônjuges “cavalos”.

Além disso, a falta de rigor das leis permite que os cidadãos continuem a praticar atos de violência contra as mulheres. De acordo com o jornal G1, no ano de 2022 em média 1,4 mil mulheres foram vítimas de violência, por conseguinte esse mesmo ano representa o período recorde de violência contra as mulheres desde que a lei do feminicídio entrou em vigor no ano de 2015.

Portanto, para que seja possível exterminar esse ideal patriarcal, é necessário que se organize mobilizações sociais, como propagandas e que mais centros de apoios às mulheres sejam instaurados. Ademais, em relação a violência, o Estado deve aumentar a fiscalização, através da Lei que protegem as vítimas femininas (Lei Maria da Penha). Desse modo será possível que, aos poucos as mulheres brasileiras parem de sofrer nas mãos de seus maridos ou parentes próximos.