De acordo com Aldous Huxley, os fatos mão deixam de existir só porque são ignorados. De forma análoga, podemos observar que o mesmo se aplica na falta de reconhecimento que as mulheres recebem nas ciências da saúde no Brasil, mesmo que, que suas contribuições sejam de extrema importância. Nesse sentido, emerge um grave problema, em virtude da mentalidade da sociedade e do silenciamento.

Diante desse cenário, os preconceitos sociais são um desafio presente no problema. Seguindo essa lógica, notam-se os efeitos do machismo estrutural na sociedade brasileira, visto que, há muitos anos as mulheres enfrentam dificuldades em serem propriamente reconhecidas por suas realizações, o que, em muitos casos, desmotiva algumas, a seguirem nesta carreira, e nisso, o Brasil perde a oportunidade de ter ainda mais profissionais talentosas atuando.

Além disso, a omissão da problemática é um entrave no que tange à sua resolução. Com relação à isso, Djammila Ribeiro explica que é necessário tirar uma situação da invisibilidade para que soluções sejam promovidas. No entanto, há um silenciamento instaurado em relação às contribuições das mulheres na área da saúde, visto que pouco se fala e se divulga sobre.

Portanto, é imprescindível atuar sobre este contexto silenciado. Para isso, a mídia deve mostrar o dia-a-dia de médicas e enfermeiras, por meio de um documentário, o qual pode, ainda, mostrar os feitos de mulheres relevantes na medicina, a fim de fazê-las serem mais valorizadas pela sociedade. Paralelamente, é preciso intervir sobre o patriarcado que impera. Assim, espera-se fazer com que tal fato deixe de ser ignorado.