"No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho". Os versos de Carlos Drummond de Andrade podem representar as fraudes cibernéticas como a pedra no caminho da população. Nesse contexto, é importarte destacar, a negligência governamental e a falta de maiores medidas protetivas oferecidas pelos sites aos seus usuários.

Evidente que a omissão do estado auxilia nos golpes financeiros. Diante dessa observação, o filósofo Immanuel Kant defende que "o homem não é nada além daquilo que a educação faz dele". Contudo a regência do país não correspondem com a ideia de Kant, levando a exposição dos internautas acerca das farsas nas redes devido a desinformação em relação a segurança de seus dados.

Ademais, é importante ressaltar também a escassez de proteção dos websites como amplificador dos golpes virtuais. Eles recebem parte de sua renda com a exposição de anúncios onde por muitas vezes não são devidamente verificados. Os sites de venda de produtos são os mais desprotegidos contra hackers, possibilitando assim o acesso dos mesmos às informações bancárias das vítimas.

Portanto, é imprescindível a necessidade de combater esse problema. Nesse sentido, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Informação - com apoio do Ministério da Justiça - deve implementar um projeto de fiscalização e defesa do controle de dados da população em domínios públicos e privados da Internet, como por exemplo, a utilização de "bots" para controle de publicidades fraudulentas e confiscação da legitimidade da venda de mercadorias. Concomitantemente, também é necessário uma campanha publicitária na televisão e redes sociais, a fim de alertar os riscos e cuidados necessários dos usuários para não caírem em golpes financeiros na Internet. Fazendo com que esta pedra seja retirada do caminho da sociedade.