No ano de 2017, mães de um colégio na Argentina celebraram a expulsão de um garoto autista da sala dos filhos. De maneira análoga a isso há a tentativa de inclusão dos estudantes autistas no ensino regular, nesse contexto destacam-se aspectos importantes como: preparação inadequada para oferecer suporte à esses alunos e ignorância da instituição diante de tal circunstância.
Diante desse cenário, evidencia- se a formação inadequada de professores e funcionários da educação para oferecer suporte necessário à estes estudantes. Sob essa ótica, é correto afirmar que a inclusão exige modificações, tendo em vista que a metodologia educacional inclusiva é incomum nos colégios, isso diz respeito parcialmente a falta de amparo que funcionários da educação recebem para exercer este modelo de função. Dessa forma, as situações educacionais para inclusão permanecem periféricas, pois não há conhecimentos e especializações necessárias para redigir essas funções.
Além disso, é notório a ignorância das instituições de ensino sob a inclusão dos alunos autistas. Desse modo, é evidente a falta de interesse em buscar informações e adquirir conhecimentos e contudo recursos para realizar a inserção destes estudantes no ensino regular, pois estas muitas vezes preferem continuar no obscurantismo, que pode aparentar ser mais "vantajoso" já que "onde a ignorância é uma bênção é loucura ser sábio" de acordo com Thomas Gray. Consoante a isso, é preferível permanecer na desinformação ao invés de realizar modificações.
Depreende-se, portanto, a adoção de medidas que venham ampliar a inclusão de alunos autistas no ensino regular, dessa maneira cabe as instituições de ensino realizar preparação pedagógica mais adequada e diversificar o ambiente escolar, que por meio de cursos, preparações e modificações na metodologia educacional, a fim de incluir estudantes portadores de autismo. Somente assim, será possível estabelecer uma inserção de alunos autistas no ensino regular.