A recorrência da discriminação e preconceitos perpetuam em solo nacional, mesmo após a
publicação aos ideias prescritos na carta magna. Ao filósofo inglês John Locke, “homens
nascem como uma folha em branco, e vai sendo apinhado conforme suas experiências”, é
explícito que o ódio, por exemplo, é trazido de experiências, sobretudo, é possível transmitir
sua antítese por meio de aprendizado ao amor, respeito e igualdade.
O Estado deveria ser a instituição fundamental na regulagem das relações humanas, suas
escolhas é a soma da vontade de decisão de uma nação. A citação do filósofo inglês Thomas
Hobbes “O homem é o lobo do homem”, paralelamente a atual realidade de crimes oriundos
de ódio, o ser humano possui uma tendência natural à violência, visto em outro indivíduo o
antagonismo e a individualidade.
Ademais, esses agravantes interferem em relações dentro na sociedade, a falta de empatia
acarretam extremas desigualdades desde a exclusão ao acesso à educação, até para o trabalho
forçado. Na obra de Jorge Amado em “Capitães da Areia” é evidenciado pelos personagens do
trapiche a real prática do que é a falta de empatia ligada a saúde, segurança que deveriam
assegurar seus direitos, tornando-se um estado mais comprometido às relações sociais.
Contudo, a intervenção governamental sob o viés da falta de empatia as relações sociais são
de extrema importância, diante aos maiores princípios de equidade à inclusão. Começando
pela educação, o MEC - instituição ligada aos assuntos educativos deveria outorgar novos projetos, fomentando
profissionais da saúde em escolas públicas afins de erradicarem precocemente conflitos de
ódio, campanhas públicas em comunidades, sobretudo, delegar novas possibilidades de
intervenções a falta de empatia em relações sociais, prosperando, por fim, uma sociedade
mais igualitária.