Vale salientar, a princípio, que a arte urbana deixa de ser vista de forma positiva, devido às questões socioculturais presentes na realidade atual. Conforme o filósofo Voltaire, o preconceito é uma prática de expor opiniões sem qualquer conhecimento ou reflexão a respeito de um assunto. Tal visão dialoga com a subjugação feita pela população como forma de criticar os artistas de rua, visto que consideram a arte urbana como um ato de violência as cidades, de modo que seja possível relacionar tais manifestações artísticas com as criminalidades existentes no espaço urbano. Nesse contexto, fica perceptível as discriminações praticadas pela sociedade, que impedem uma plena apreciação das expressões atualmente.
Ademais, destaca-se que o precário investimento nas escolas para o incentivo ao conhecimento das artes urbanas, provocam a desvalorização cultural do patrimônio urbano. De acordo com a Constituição Brasileira - artigo 5°, inciso IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença. No entanto, é evidente que os institutos escolares carecem de recursos públicos que permitam o estimulo à valorização cultural das artes urbanos, fazendo com que as crianças não possuam conhecimento a respeito das manifestações artísticas. Nesse sentido, a ineficácia governamental torna-se, automaticamente, responsável pela construção de uma sociedade ignorante, uma vez que não há fomentos aos estudos sobre a arte e patrimônio urbano.
Portanto, é imprescindível que a arte urbana seja valorizada, pois nao apresenta prejuízos á sociedade e aproxima diferentes grupos sociais. O Ministério da Educação- cuja função é garantir o ensino de qualidade no Brasil - deve implementar ações de incentivo ao aprendizado das manifestações artísticas e culturais, por meio de políticas públicas, com a perspectiva de estimular a apreciação das artes urbanas e a valorização do patrimônio cultural. Assim, o espaço urbano será uma área de livre expressão para quaisquer artista, sem preconceitos ou discriminações.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada