Durante o período da Grécia Antiga surgia o termo "isonomia" - criado por Aristóteles - que sugeria que as pessoas adaptassem sua vida à outras, e ao fazer isso, ocorre a diminuição de discriminação ao outro diferente. O capacitismo é muito mais do que uma discriminação, também é o ato de julgar que o outro seja "estranho" de acordo com o que a sociedade diz ser o normal.
No cenário atual, não é difícil notar a sociedade tendo falas capacitistas ao falar com pessoas com alguma deficiência, frases como "coitadinho", "sua deficiência não é aparente, pensei que você fosse normal" podem fazer com que o telespectador se sinta excluído da sociedade. É essencial para o portador de deficiência que ele se sinta bem recebido ao chegar nos lugares, isso o ajuda à se sentir pertencido áquele lugar.
O filme "A Teoria de Tudo" conta a trajetória do astrofísico Stephen Hawking, que é portador de uma doença no neurônio motor, a qual o deixou paraplégico, usuário de cadeira de rodas. Durante a cinebiografia é mostrado que Hawking foi diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica - doença degenerativa que paralisaria todos os seus músculos - após ter sofrido uma queda de patins e, mesmo com as dificuldades de enfrentar essa doença, Stephen não se deixou abalar e continuou trabalhando no Instituto de Tecnologia na Califórnia e continuando sua pesquisa. O filme foi essencial na ideia de que os deficientes não precisam da apatia da sociedade para serem considerados bons em algo, já que muitos os consideram frágeis.
Em suma, é necessário que o Ministério da Educação crie programas de inclusão e contra o bullying nas escolas para que esse mal seja exterminado desde os anos iniciais. Ademais, o Ministério do Trabalho deverá destinar cada vez mais vagas em universidades e empresas para portadores de deficiência, para que assim eles possam demonstrar que são tão bons quanto os demais cidadãos da sociedade. O principal objetivo é que se crie uma sociedade justa e cada vez mais inclusiva.