Na obra ‘’Utopia’’, do escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade perfeita, na qual o corpo social padroniza-se pela ausência de conflitos e problemas. No entanto, o que se observa no cenário atual é o oposto do ideal difundido pelo autor, uma vez que o excessivo uso de aparelhos digitais no trânsito ainda é um entrave a ser mitigado. Essa realidade é fruto da omissão governamental e da celeridade da vida moderna.

Nessa perspectiva, é relevante abordar primeiramente, a omissão governamental como um fator que corrobora com a problemática supracitada. Isso pode ser verificado com a passividade do governo, que investe de maneira mínima, em ações informativas para mostrar os ricos do uso de aparelhos digitais no trânsito e investe de maneira irrelevante nas fiscalizações, nesse âmbito, o governo deveria inserir multas no trânsito, para pessoas que estivessem usando o aparelho celular. Sendo assim, com a falta do papel ativo das autoridades muitos acidentes ainda são recorrentes.

Ademais , a irrefutável influência da celeridade moderna na problemática é um fator que considera sua resolução. Isso se deve ao fato da má de gestão de tempo, basicamente, dos trabalhadores que não conseguem conciliar seu trabalho com o trânsito, ademais, na agitação do dia a dia acabam usando o celular para responder e-mails e mensagens de trabalho e principalmente atender ligações. Por conseguinte, a terceira maior causa de fatalidades no trânsito, ainda é por conta dos aparelhos celulares.

Verifica-se, portanto, que medidas sejam tomadas com o intuito de coibir o problema discorrido. Sendo assim, o governo, -que tem a finalidade de prestar serviços públicos e eficientes satisfazendo assim as necessidades coletivas-deve investir de maneira efetiva em ações informativas, por meio da internet e campanhas, a fim de conscientizar a sociedade brasileira sobre os perigos do entrave. Outrossim, o governo deve também, investir em fiscalizações, com o fito de melhorar a utilização de aparelhos no trânsito e assim, caminharmos para a formação de uma sociedade perfeita como na obra de Thomas More.