Indiscutivelmente, a tecnologia do século XXI trouxe consigo a praticidade e o entretenimento dos dias atuais, promovendo a agilidade e a distração virtual. Porém, nessa perspectiva, nota-se a queda expressiva da demanda de livros no Brasil, ocasionada principalmente pela falta de incentivo à leitura e o alto valor dos livros, dificultando ainda mais a inserção dos hábitos de leitura no país.
Em primeira análise, percebe-se que o número de pais que optam pela estimulação da leitura aos filhos é bem menor comparado àqueles que escolhem a facilidade do desenho animado. Segundo o G1, enquanto as visualizações nas plataformas digitais crescem, os livros infantis perdem espaço nas livrarias do país. Além disso, o investimento do governo em bibliotecas diminui, quando mais de 20% das cidades do interior do Brasil não têm acesso a bibliotecas públicas. Desse modo, é perceptível a carência do incentivo à prática da leitura.
Ademais, em uma sociedade desigual, a posse de livros torna-se um aspecto bastante significativo, pois com os anos, o preço dessa mercadoria está aumentando gradativamente. Visto que, em 2020, no Portal UOL, a ascensão do custo dos livros de leitura foi mais de 1,5%. Assim, pode-se analisar que a população da classe baixa é a mais afetada com tal situação, desafiando cada vez mais o hábito da leitura no Brasil atual.
Portanto, diante desse cenário negativo, faz-se necessária, a ação direta do Ministério da Educação, com um projeto de implantação de bibliotecas públicas nas cidades do país, principalmente em áreas remotas, valorizando e estimulando os cidadãos, a fim de conquistar a democratização ao acesso de livros e o costume da leitura no Brasil.