O casamento é um laço realizado entre dois indivíduos com intenção de formar família, de se amarem e se ajudarem até que a morte os separe, ou pelo menos costumava ser assim.

Estamos inseridos numa cultura imediatista, acostumados a termos o que queremos de forma rápida e prática, graças aos avanços tecnológicos. No entanto, a convivência de um casal é algo complexo e não existem atalhos. É um esforço constante para fazer outra pessoa feliz e renunciar manias pessoais em prol do comum. É nesse ponto que muitos casados se frustram e optam pelo divórcio.

Outro ponto que afeta os casamentos é o senso de amor-próprio construído nas últimas décadas. Esse senso gera um esfriamento no amor, criando sensações como "eu não mereço me submeter a isso" e isso faz com que o indivíduo se coloque em primeiro lugar deixando a família de lado. É nesse momento que aparece traições, desentendimentos, brigas, alcoolismo, drogas e muitas outras situações que levam a decisão de se divorciar.

Nas redes sociais é possível ver pessoas instruindo outras sobre casamento. Dicas como "não mude o nome", "não case com comunhão de bens" são as mais frequentes. Parece que as pessoas se casam já pensando em se divorciar, além dos motivos já citados, isso é propulsionado pela facilidade penal e pelos círculos pessoais do indivíduo. Na psicologia existe uma teoria chamada janela quebrada, ela ocorre quando alguém comenta sobre um assunto polêmico e acaba perdendo a proporção que ele se torna. Isso acontece com o divórcio quando você encontra várias pessoas que já passaram por isso e começa a acreditar "ser normal" se divorciar tanto.

Para tentar amenizar esse problema podemos ressaltar a importância do casamento, dificultar o processo de divórcios, oferecer acompanhamento com psicólogas familiares, promover campanhas de solidarismo e amor ao próximo. Somos responsáveis por criar a geração que será o exemplo no futuro.