Segundo o ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama, “O clima está mudando
mais rápido do que as ações para lidar com a questão. Analogamente, ocorre no Brasil
o aquecimento global, conjunto de gases poluentes que aumentam a temperatura da
Terra tornando a vida insustentável. Esse problema é ignorado seja pela forma que a
mídia informa o tema, seja pela dificuldade da efetivação de fontes de energias
renováveis. Nessa perspectiva, cabe analisar os fatores que têm agravado a
problemática.
Inicialmente, é necessário avaliar, como a mídia propaga o tema. Isso porque,
dependendo da forma que a informação chega gera, confusão e negação do público.
Prova disso é que, estudo realizado pela Universidade Federal de Pernambuco,
destacam que a atuação de negacionistas climáticos em cargos políticos pode levar a
uma menor preocupação com as mudanças climáticas e a redução de investimentos.
Desse modo, cabe a população brasileira se alertar para os conteúdos que estão
consumindo, visando, não abrir margem para teorias da conspiração.
Ademais, é importante destacar que, a implementação das energias renováveis ainda
é um desafio a ser sanado, seja pela ausência de espaços para construção, seja pelo
custo elevado de investimento. Além disso, a dependência das indústrias brasileiras
de fontes não renováveis, como o petróleo, contribui para a resistência na adesão a
economia verde.
Consequentemente, nos próximos anos, a qualidade de vida da população ficará mais
prejudicada devido a doenças. Também, o setor primário do Brasil responsável pela
agricultura ficará cada vez mais degradante.
Portanto, devem ser tomadas medidas para combater à ameaça. Nesse sentido, o
Ministério de Minas e Energia juntamente com o Congresso Nacional, devem discutir
soluções, com o objetivo de investir em novos projetos e por meio de novas verbas
incentivar as empresas a ter um percentual de suas atividades produzidas através da
energia renovável. Somente com essas medidas, a sociedade brasileira poderá se
tornar menos negacionista.