Na República Velha brasileira do século XX, era presente a prática do voto de cabresto, tal ato consistia no indivíduo assinar seu nome e indicar seu voto para um candidato. Para o cumprimento dessa política era necessário eleitores letrados. Ou seja, foram criadas “instituições de alfabetização”, com a única finalidade de lecionar a escrita do nome. Diante dessa perspectiva gera-se uma cultura de pessoas analfabetas, incapazes de compreender textos básicos.
Atualmente,nota-se a persistência do analfabetismo no país.Em primeira instância, nota-se a ineficiência estatal no combate ao analfabetismo, tendo em vista o número de jovens iletrados ser superior ao de pessoas na maior metrópole do país. Essa conjuntura configura-se na má distribuição da verba pelo governo, tendo em vista que a educação não chega para todos.
Entretanto,como reflexo de uma política educacional incompetente,são gerados
jovens iletrados e despreparados para o mundo moderno. um adolescente que, sem oportunidade de alcançar a alfabetização,entra em situação de vulnerabilidade, caindo no mundo dos crimes ou em trabalhos sub-humanos.
Dado o exposto, faz-se necessária uma política de inclusão, o Ministério da Educação deve promover uma maior abrangência no ensino primário, criando novas escolas em periferias e lugares afastados, onde se verifica uma maior percentagem de analfabetos, ademais, é necessária uma maior divulgação do EJA (Educação para Jovens e Adultos), com o objetivo de oferecer oportunidade de uma educação básica para adultos que não tiveram chance no passado de aprender a ler e interpretar. Sendo assim, essa problemática será minimizada.