Na obra “O Quarto de despejo”, da autora Maria Carolina de Jesus, é relatado o cotidiano de uma família que vive sem acesso integral aos direitos básicos para a sobrevivência humana. Fora do contexto literário, verifica-se que na contemporaneidade brasileira, a situação é similar, tendo em vista que grande parcela da população convive sem a manutenção de seus direitos, inclusive sem a virtude da alfabetização digital. Diante disso. é necessário que medidas sejam tomadas para alterar a situação do analfabetismo digital no Brasil, que tem como causa a falta de informação no processo educativo e a desigualdade social.
Em primeiro plano, a falta de formalidade no contexto educativo é um dos motivos que potencializa o analfabetismo digital no país. Porquanto, a frase do célebre Nelson Mandela, “A educação é a arma mais poderosa que se pode usar para mudar o mundo”, não se faz pertinente no Brasil, uma vez que os espaços escolares não oferecem ensino tecnológico de qualidade para os alunos. Dessa forma, o imbróglio assola a comunidade brasileira e não permite que ocorram transformações na realidade deprimente do país.
Além disso, a intensa desigualdade social também é uma causa para que o analfabetismo digital persista em meio ao cotidiano das pessoas. Assim, de acordo com o livro Provérbios da Bíblia Sagrada, “O pobre do sulco da Terra, tira mantimentos em abundância, mas há os que se consomem por falta de juízo”. Nesse sentido, conclui-se que as pessoas marginalizadas, lutam intensamente para garantir a formação escolar e o seu sustento, no entanto, quando não há apoio do Estado, esses grupos não conseguem efetivar essas atividades, situação que colabora para o crescimento da desavença na extensão do país.
Portanto, diante das problemáticas, medidas fazem-se urgentes. Posto isso, é imperativo que o Governo Federal, regente das relações sociais no Brasil, em parceria com o Ministério da Educação, órgão responsável pelo sistema educacional, viabilize a extinção desse problema, o que deve ser concretizado por meio da criação de um curso extensivo de inovação tecnológica, o qual deve ser aplicado em horários variados para os estudantes e seus familiares. À vista disso, espera-se que os brasileiros acessem os novos conhecimentos e garantam a diminuição do analfabetismo digital no Brasil.