Hahnemann não frequentou o SUS
Desde a cartilha do Bill of Rights, até o lançamento da Declaração dos direitos humanos, assegurar a saúde a todos se tornou um dever do Estado. De fato, o SUS — Sistema Único de Saúde — é um dos mais referenciados no mundo. No entanto, peca numa má gestão de recursos financeiros que reflete no pouco investimento em pesquisa que o país faz.

Não só presente nas várias esquinas — nas farmácias de manipulação —, mas também disponível até nas UBS — Unidades Básicas de Saúde —, a homeopatia conta como um dos serviços públicos que o SUS fornece. Em contraste com todas as filas de pronto atendimento que imploram para uma melhoria funcional, há recursos do Estado, ou seja, do dinheiro público, financiando numa terapia sem qualquer comprovação científica.

Conquanto, o investimento em ciência no país também pede auxílios. O que produziria um lucro não só técnico, como metodológico, de alto valor agregado, no qual traria economias nas diversas áreas, as instituições de desenvolvimento científico são ignoradas, quase sucateadas, pelo próprio Estado. Consequentemente, o governo acaba fornecendo um pouco de cada tipo de serviço invés de garantir o básico a população.

Em vista disso, cabe as autoridades limitarem suas ações, eliminando os supérfluos e focando em suficientemente assegurar saúde a todos, restringindo gastos. Isso traria mais poder de financiamento destinado a manutenção e melhorias, bem como na implementação de áreas de inovação e pesquisa, para este sistema tão essencial.