A partir disso, é importante destacar como é feito esse uso das redes sociais no século XXI e as suas sequelas. Primordialmente, o filósofo Marshall McLuhan explica o meio digital como uma aldeia de nível global, onde o mais singelo dos rumores ganha proporções extraordinárias. E, dessa forma, os usuários expõem fotos e vídeos – muitas vezes marcados com a localização de onde estão – em plataformas como o “Instagram” e “TikTok”, onde há a possibilidade de receberem dinheiro em decorrência da fama que a aldeia global os proporciona. E, como conseguinte, a atração de pessoas má intencionadas muitas vezes é inevitável e em vez de renda, essa exposição causa risco às vidas desses ambiciosos.
Além disso, a autoexibição em excesso no âmbito virtual não só causa prejuízos individuais, como também pode causar coletivos. A exemplo, o documentário “Privacidade Hackeada” mostra como uma empresa de nome “Cambridge Analytica”, em 2016, durante as eleições dos Estados Unidos, utilizou da rede social “Facebook” para roubar os dados expostos pelos usuários e a partir da observação do perfil eleitoral de cada um, começou a fazer propagandas políticas a favor de Donald Trump, o que culminou em sua eleição. Ou seja, fica evidente que, ao exporem suas informações pessoais online, as pessoas podem acabar por determinar o rumo de seu país, sem saberem.
Em suma, o exagero da exposição na internet acontece a partir da ambição de recebimento de lucro por parte de usuários e é ocasionada através do fenômeno da “aldeia global”, que como resultado prejudica a sociedade em níveis particulares e coletivos. E para amenizar esse problema, cabe ao Ministério das Comunicações, juntamente ao Ministério da Educação, a divulgação das consequências da exposição em excesso, através das redes sociais - pois são onde estão o público-alvo - e postagens informativas, com exemplos de casos e a inclusão da transmissão de maneiras de aproveitar o meio digital sendo discreto. Assim, a sociedade aprenderá a se expor menos e que “viver para os aplausos” nem sempre é a melhor opção.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada